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Pleno emprego justifica queda para novas vagas, diz ministro

Queda na geração de emprego neste ano seria explicada pelo fato de a necessidade de novos trabalhadores diminuir à medida que as vagas são ocupadas

Manoel Dias: “não estamos vivendo o pleno emprego? Se gerássemos 200 mil empregos, não teríamos onde colocar" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 17h30.

Brasília - A situação de pleno emprego da economia brasileira justifica a desaceleração na criação de postos com carteira assinada, disse hoje (15) o ministro do Trabalho, Manoel Dias.

Segundo ele, a queda na geração de emprego neste ano pode ser explicada pelo fato de a necessidade de novos trabalhadores diminuir à medida que as vagas são ocupadas.

“Não estamos vivendo o pleno emprego? Se gerássemos 200 mil empregos, não teríamos onde colocar. A tendência natural é que, a cada ano, diminua a necessidade de novos empregos. Geramos 22 milhões de empregos em dez anos. Isso vai suprindo a demanda e as necessidades”, argumentou Manoel Dias.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no mês passado, foram criados 123.785 postos formais de trabalho em todo o país, o pior saldo para meses de setembro desde 2001.

Apesar da queda de 41,35% em relação ao mesmo mês do ano passado, o ministro considerou um sucesso o resultado de setembro.

“Há má vontade ao dizer que os números são negativos. Eles são positivos”, afirmou Dias. Ele citou a indústria de transformação, que criou 24,8 mil empregos no mês passado após cinco meses seguidos de demissões.

“Não é aquele desastre que querem fazer com a indústria. [O saldo positivo de postos de trabalho] é a prova de que a economia, como um todo, vai bem”, ressaltou.

O ministro manteve a expectativa de que o país feche o ano com a criação de 1 milhão de postos de trabalho.

De acordo com ele, o número será “tranquilamente” alcançado, apesar de dezembro tradicionalmente ser um mês de fechamento de vagas por causa do fim das contratações temporárias de Natal.

De janeiro a setembro, o país criou 904.913 empregos formais, número 31,6% inferior ao dos mesmos meses de 2013 e o menor para o período desde o início da série histórica, em 2004.

Dias estimou ainda que o governo chegará ao fim de 2014 com 6 milhões de postos de trabalho abertos nos últimos quatro anos. Desde janeiro de 2010, 5,784 milhões de empregos com carteira assinada foram criados no país.

Para o ministro, mesmo com a desaceleração na geração de postos de trabalho, o Brasil vive uma situação privilegiada em relação à maioria dos países que enfrentam o aumento do desemprego. “Foram 123 mil novos empregos em setembro no Brasil. O Banco Mundial levantou que há 100 milhões de trabalhadores desempregados na zona do euro. O mundo desemprega 900 milhões de trabalhadores. Está tudo para baixo no mundo inteiro”, alegou.

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Brasília - A situação de pleno emprego da economia brasileira justifica a desaceleração na criação de postos com carteira assinada, disse hoje (15) o ministro do Trabalho, Manoel Dias.

Segundo ele, a queda na geração de emprego neste ano pode ser explicada pelo fato de a necessidade de novos trabalhadores diminuir à medida que as vagas são ocupadas.

“Não estamos vivendo o pleno emprego? Se gerássemos 200 mil empregos, não teríamos onde colocar. A tendência natural é que, a cada ano, diminua a necessidade de novos empregos. Geramos 22 milhões de empregos em dez anos. Isso vai suprindo a demanda e as necessidades”, argumentou Manoel Dias.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no mês passado, foram criados 123.785 postos formais de trabalho em todo o país, o pior saldo para meses de setembro desde 2001.

Apesar da queda de 41,35% em relação ao mesmo mês do ano passado, o ministro considerou um sucesso o resultado de setembro.

“Há má vontade ao dizer que os números são negativos. Eles são positivos”, afirmou Dias. Ele citou a indústria de transformação, que criou 24,8 mil empregos no mês passado após cinco meses seguidos de demissões.

“Não é aquele desastre que querem fazer com a indústria. [O saldo positivo de postos de trabalho] é a prova de que a economia, como um todo, vai bem”, ressaltou.

O ministro manteve a expectativa de que o país feche o ano com a criação de 1 milhão de postos de trabalho.

De acordo com ele, o número será “tranquilamente” alcançado, apesar de dezembro tradicionalmente ser um mês de fechamento de vagas por causa do fim das contratações temporárias de Natal.

De janeiro a setembro, o país criou 904.913 empregos formais, número 31,6% inferior ao dos mesmos meses de 2013 e o menor para o período desde o início da série histórica, em 2004.

Dias estimou ainda que o governo chegará ao fim de 2014 com 6 milhões de postos de trabalho abertos nos últimos quatro anos. Desde janeiro de 2010, 5,784 milhões de empregos com carteira assinada foram criados no país.

Para o ministro, mesmo com a desaceleração na geração de postos de trabalho, o Brasil vive uma situação privilegiada em relação à maioria dos países que enfrentam o aumento do desemprego. “Foram 123 mil novos empregos em setembro no Brasil. O Banco Mundial levantou que há 100 milhões de trabalhadores desempregados na zona do euro. O mundo desemprega 900 milhões de trabalhadores. Está tudo para baixo no mundo inteiro”, alegou.

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