Pisos salariais tiveram aumento real em 92%, diz Dieese
Já o reajuste médio acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor ficou em 3%
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2012 às 12h05.
São Paulo - Trabalhadores dos setores da indústria, do comércio, de serviços e rural conseguiram aumento real nos seus pisos salariais em 92% das negociações realizadas no aço passado, informou o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( Dieese ). O reajuste médio acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou em 3%. Em 2010, o aumento real médio foi de quase 5%. O estudo analisou 671 unidades de negociação de todo o Brasil.
A maior parte dos pisos salariais analisados (52%) obteve ganhos reais de até 3% no ano passado, enquanto 12,7% conseguiu reajuste 6% acima do INPC, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados mostram ainda 1,2% das negociações empataram com a variação do INPC no período. No relatório anterior, relativo a 2010, o número de negociações que obtiveram reajuste acima do índice foi 2 pontos porcentuais maior do que de 2011 e aqueles que empataram com o INPC, 1 ponto porcentual maior do que o relatório anterior.
Já cerca de 6,9% das unidades de negociação reajustaram os pisos abaixo da variação do índice de inflação, a maior parte com perdas de até 1%. Essa parcela de pisos que obteve reajuste abaixo da inflação era 3 pontos porcentuais menor no balanço anterior. O estudo de 2010 contava com menos unidades de negociação que a pesquisa divulgada hoje - 671 ante 660. De acordo com o Dieese, 75% dos pisos salariais analisados tinham, em 2011, valor até R$ 765.
São Paulo - Trabalhadores dos setores da indústria, do comércio, de serviços e rural conseguiram aumento real nos seus pisos salariais em 92% das negociações realizadas no aço passado, informou o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( Dieese ). O reajuste médio acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou em 3%. Em 2010, o aumento real médio foi de quase 5%. O estudo analisou 671 unidades de negociação de todo o Brasil.
A maior parte dos pisos salariais analisados (52%) obteve ganhos reais de até 3% no ano passado, enquanto 12,7% conseguiu reajuste 6% acima do INPC, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados mostram ainda 1,2% das negociações empataram com a variação do INPC no período. No relatório anterior, relativo a 2010, o número de negociações que obtiveram reajuste acima do índice foi 2 pontos porcentuais maior do que de 2011 e aqueles que empataram com o INPC, 1 ponto porcentual maior do que o relatório anterior.
Já cerca de 6,9% das unidades de negociação reajustaram os pisos abaixo da variação do índice de inflação, a maior parte com perdas de até 1%. Essa parcela de pisos que obteve reajuste abaixo da inflação era 3 pontos porcentuais menor no balanço anterior. O estudo de 2010 contava com menos unidades de negociação que a pesquisa divulgada hoje - 671 ante 660. De acordo com o Dieese, 75% dos pisos salariais analisados tinham, em 2011, valor até R$ 765.