Economia

PIB dos EUA no 2º tri deve ser revisado para cima por saúde

Economistas disseram que os gastos com saúde podem acrescentar até 0,3 ponto percentual ao crescimento do PIB do segundo trimestre


	EUA: anteriormente, foi divulgado que o crescimento dos EUA de abril a junho foi de 4,2%
 (David Paul Morris/Bloomberg)

EUA: anteriormente, foi divulgado que o crescimento dos EUA de abril a junho foi de 4,2% (David Paul Morris/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 15h32.

Washington - A economia dos Estados Unidos provavelmente cresceu a um ritmo muito mais rápido no segundo trimestre do que o estimado anteriormente, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira que mostraram um grande salto em gastos com saúde.

A pesquisa trimestral de serviços do Departamento do Comércio (QSS, na sigla em inglês) mostrou que os gastos com saúde aumentaram a um ritmo muito mais rápido do que o governo assumiu em sua última estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) no fim de agosto.

Como resultado, economistas disseram que os gastos com saúde podem acrescentar até 0,3 ponto percentual ao crescimento do PIB do segundo trimestre, podendo levá-lo a uma expansão anualizada de até 4,7 por cento.

"O crescimento do segundo trimestre está a caminho de ser o mais forte desde o início de 2006", disse o economista-chefe do UniCredit Research, Harm Bandholz.

Anteriormente foi divulgado que o crescimento dos EUA de abril a junho foi de 4,2 por cento.

Antes dos dados do QSS, economistas já tinham elevado as estimativas para a expansão norte-americana do segundo trimestre em cerca de 0,4 ponto percentual, após os números de gastos com construção e déficit comercial para junho terem sido melhores do que o governo havia estimado.

Mas os estoques em atacadistas e indústrias foram um pouco mais fracos, sugerindo que o reabastecimento não foi tão forte quanto estimado no relatório do PIB. Isso levou economistas a cortar as estimativas em 0,2 ponto percentual, para taxa anual de 4,4 por cento.

As estimativas de crescimento podem mudar novamente na sexta-feira, com a divulgação de dados de vendas no varejo, que podem alterar as visões sobre estoques e gastos do consumidor.

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