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PIB do México recua e governo corta previsão de crescimento

A contração vem depois de a queda nos preços do petróleo afetar a economia do México e depois de o banco central elevar agressivamente sua taxa de juros

México: o Produto Interno Bruto (PIB) contraiu 0,2% em relação ao trimestre anterior (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2016 às 16h15.

Cidade do México - A economia do México encolheu no segundo trimestre pela primeira vez em três anos, arrastada pela crise mais profunda na produção industrial desde 2009, e o governo piorou sua previsão para 2016, mas sem indicação de entrar em recessão em breve.

A contração vem depois de a queda nos preços do petróleo afetar a economia do México e depois de o banco central elevar agressivamente sua taxa de juros em junho após forte desvalorização do peso local.

O Produto Interno Bruto (PIB) contraiu 0,2 por cento em relação ao trimestre anterior, segundo dado dessazonalizado divulgado pela agência nacional de estatísticas do país nesta segunda-feira. Os dados preliminares divulgados em julho haviam mostrado queda de 0,3 por cento e a economia cresceu 0,5 por cento no primeiro trimestre.

O setor industrial, que inclui manufatura e produção de petróleo, contraiu 1,5 por cento em relação ao período de janeiro a março, maior queda desde o primeiro trimestre de 2009.

O vice-ministro de Finanças do país, Fernando Aportela, afirmou que o governo reduziu sua previsão de crescimento neste ano a entre 2 e 2,6 por cento, sobre a estimativa anterior de 2,2 a 3,2 por cento, citando "condições externas desfavoráveis".

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A contração vem depois de a queda nos preços do petróleo afetar a economia do México e depois de o banco central elevar agressivamente sua taxa de juros em junho após forte desvalorização do peso local.

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O setor industrial, que inclui manufatura e produção de petróleo, contraiu 1,5 por cento em relação ao período de janeiro a março, maior queda desde o primeiro trimestre de 2009.

O vice-ministro de Finanças do país, Fernando Aportela, afirmou que o governo reduziu sua previsão de crescimento neste ano a entre 2 e 2,6 por cento, sobre a estimativa anterior de 2,2 a 3,2 por cento, citando "condições externas desfavoráveis".

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