Zona do euro: segundo o Eurostat, todas as economias do grupo cresceram no terceiro trimestre (Philippe Huguen/AFP)
Reuters
Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 09h13.
Bruxelas - Os gastos das famílias e do setor público sustentaram o crescimento da zona do euro no terceiro trimestre, uma vez que o impacto do comércio externo se tornou negativo, divulgou a agência de estatística da União Europeia, Eurostat, nesta terça-feira.
A Eurostat confirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,3 por cento no terceiro trimestre em relação ao segundo.
Entretanto, a agência revisou a taxa de crescimento na comparação anual para 1,7 por cento, ante 1,6 por cento divulgado anteriormente.
O crescimento do segundo trimestre na comparação com o ano anterior foi elevado em 0,1 ponto percentual, para 1,7 por cento.
A maior contribuição para o crescimento veio do gasto das famílias, com 0,2 ponto percentual ao resultado final.
As variações de estoques e os gastos do setor público contribuíram com 0,1 ponto cada um.
O impacto das exportações foi zero, enquanto o aumento das importações cortou 0,1 ponto do crescimento.
O investimento não contribuiu para o crescimento, após expansão em trimestres anteriores.
Diferentemente do segundo trimestre, quando França e Finlândia contraíram 0,1 por cento, todas as economias cresceram no terceiro trimestre, sendo o destaque Eslovênia, Grécia e Portugal.