Economia

PIB americano fica em 1,9% no trimestre

O Produto Interno Bruto americano cresceu bem menos do que o de costume, mas ficou acima das expectativas do mercado: 1,9% no primeiro trimestre deste ano. A expectativa era de 1,6%. O PIB foi impulsionado pelo aumento nos gastos dos consumidores, mesmo com os reflexos da guerra do Iraque sobre os investimentos empresariais, disse o […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h20.

O Produto Interno Bruto americano cresceu bem menos do que o de costume, mas ficou acima das expectativas do mercado: 1,9% no primeiro trimestre deste ano. A expectativa era de 1,6%.

O PIB foi impulsionado pelo aumento nos gastos dos consumidores, mesmo com os reflexos da guerra do Iraque sobre os investimentos empresariais, disse o Departamento de Comércio nesta quinta-feira (29/5). E para impulsionar a economia do país, o presidente americano, George W. Bush, sancionou o corte de impostos de US$ 350 milhões, em dez anos, e autorizou o aumento do déficit interno do país.

O desempenho do primeiro trimestre foi melhor do que o crescimento de 1,4% registrado no último trimestre de 2002. Mas ainda está aquém do desempenho do país, que registrava altas de até 3% no trimestre.

O Departamento de Comércio disse que os gastos dos consumidores cresceram 2% no primeiro trimestre. O investimento empresarial caiu no primeiro trimestre (4,8%), mas os lucros corporativos cresceram 2,5%, depois dos impostos, para a um valor anual sazonalizado de US$ 484,4 bilhões.

Outro indicador negativo foi registrado no país nesta quinta. Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram na última semana, mas o número de pedidos contínuos teve o maior patamar em cerca de 18 meses. O número de pedidos iniciais (ritmo de demissões) caiu para 424 mil pedidos na semana encerrada em 24 de maio. Segundo o Departamento de Trabalho, a média quadrissemanal dos pedidos, que exclui as flutuações semanais, caiu para 427 mil de 434,2 mil pedidos na semana anterior. A média se mantém acima da marca de 400 mil --um patamar que analistas dizem sinalizar fraqueza no mercado de trabalho-- pela 13a semana consecutiva.

O relatório mostra que o número de pedidos contínuos de auxílio-desemprego (pedidos por mais de uma semana) cresceu em 83 mil para 3,76 milhões na semana encerrada em 17 de maio, a última com dados disponíveis. Este é o maior patamar desde os 3,8 milhões da semana de 17 de novembro de 2001.

As encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos registraram forte queda em abril. Informações do Departamento de Comércio americano apontam que as encomendas da indústria caíram 2,4% em abril, puxadas pela queda nas encomendas de veículos e aviões militares.

O departamento informou que o recuo de abril foi o maior desde setembro de 2002, quando foi de 4,6%. Se se excluir o setor de equipamentos de transporte, que registrou queda de 5,4%, as encomendas baixaram 1,2%. Apesar de ter ficado abaixo do esperado, o resultado não foi considerado alarmante por analistas internacionais. O índice da atividade manufatureira divulgado pelo Instituto de Gestão de Fornecimento no começo de maio caiu de 46,2 em março para 45,4 em abril à medida que as novas encomendas atingiram a maior baixa em 18 meses.

Varejo americano

As vendas nas lojas norte-americanas de rede caíram 2,7% nas três primeiras semanas de maio, na comparação com o mesmo período no mês anterior, segundo levantamento do Instinet Research. A pesquisa mostra que nem mesmo as intensas promoções seguraram o consumo. Se comparadas com 2002, as vendas encerradas em 24 de maio cresceram 1,5%. O índice Redbook pesquisa cerca de 9.000.

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