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Petróleo sobe com investidores observando situação Síria

Investidores esperam para ver se os esforços diplomáticos para eliminar o arsenal de armas químicas da Síria conseguirão evitar uma ação militar norte-americana

Petróleo: às 11h11, o Brent para outubro subia 0,94 dólar a 112,44 dólares por barril, com investidores ajustando posições antes do vencimento do contrato na sexta-feira (REUTERS/Vasily Fedosenko)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 11h33.

Londres - Os preços globais do petróleo subiram nesta quinta-feira, com investidores ajustando posições e esperando para ver se os esforços diplomáticos para eliminar o arsenal de armas químicas da Síria conseguirão evitar uma ação militar norte-americana, que poderia interromper o fornecimento de óleo do Oriente Médio .

Às 11h11 (horário de Brasília), o Brent para outubro subia 0,94 dólar a 112,44 dólares por barril, com investidores ajustando posições antes do vencimento do contrato na sexta-feira, enquanto o petróleo nos EUA avançava 0,65 dólar a 108,21 dólares por barril.

Agitações políticas na Líbia já reduziram a produção petrolífera do país para um décimo de seu nível normal, e as exportações para cerca de 80 mil barris por dia no início deste mês, elevando os preços do petróleo.

Embora a Síria não seja um grande produtor de petróleo, os temores de maneira geral são de que um conflito mais amplo no país possa se espalhar para as nações exportadoras ou paralisar rotas de navegação.

A Agência Internacional de Energia (AIE), no entanto, disse nesta quinta-feira que a oferta global de petróleo deve melhorar nos próximos meses, com um aumento da produção da Arábia Saudita ajudando a compensar as perdas da Líbia, enquanto a demanda deve provavelmente diminuir uma vez que as refinarias devem entrar em seu período sazonal de manutenção.

"O Brent... vai ficar onde está no momento. A Síria já foi considerada no preço. Não deve haver nenhum ataque militar no momento, mas a possibilidade ainda não foi completamente descartada e isso está apoiando a tendência baixista", disse o analista de petróleo do Commerzbank, Carsten Fritsch.

"A Líbia está paralisada, mas a Arábia Saudita diz que pode atender a qualquer demanda... Então, você tem notícias altistas e baixistas para equilibrar umas às outras no momento." Esforços diplomáticos para colocar as armas químicas da Síria sob controle internacional se intensificaram nesta semana.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, desembarcou nesta quinta-feira em Genebra para escutar os planos da Rússia destinados a destituir a Síria do seu arsenal químico e poupar o país do Oriente Médio de um ataque dos EUA.

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Às 11h11 (horário de Brasília), o Brent para outubro subia 0,94 dólar a 112,44 dólares por barril, com investidores ajustando posições antes do vencimento do contrato na sexta-feira, enquanto o petróleo nos EUA avançava 0,65 dólar a 108,21 dólares por barril.

Agitações políticas na Líbia já reduziram a produção petrolífera do país para um décimo de seu nível normal, e as exportações para cerca de 80 mil barris por dia no início deste mês, elevando os preços do petróleo.

Embora a Síria não seja um grande produtor de petróleo, os temores de maneira geral são de que um conflito mais amplo no país possa se espalhar para as nações exportadoras ou paralisar rotas de navegação.

A Agência Internacional de Energia (AIE), no entanto, disse nesta quinta-feira que a oferta global de petróleo deve melhorar nos próximos meses, com um aumento da produção da Arábia Saudita ajudando a compensar as perdas da Líbia, enquanto a demanda deve provavelmente diminuir uma vez que as refinarias devem entrar em seu período sazonal de manutenção.

"O Brent... vai ficar onde está no momento. A Síria já foi considerada no preço. Não deve haver nenhum ataque militar no momento, mas a possibilidade ainda não foi completamente descartada e isso está apoiando a tendência baixista", disse o analista de petróleo do Commerzbank, Carsten Fritsch.

"A Líbia está paralisada, mas a Arábia Saudita diz que pode atender a qualquer demanda... Então, você tem notícias altistas e baixistas para equilibrar umas às outras no momento." Esforços diplomáticos para colocar as armas químicas da Síria sob controle internacional se intensificaram nesta semana.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, desembarcou nesta quinta-feira em Genebra para escutar os planos da Rússia destinados a destituir a Síria do seu arsenal químico e poupar o país do Oriente Médio de um ataque dos EUA.

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