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Petróleo nos EUA fecha acima de US$ 70 pela 1ª vez desde 2014

Futuros do petróleo dos EUA (WTI) subiram 1,5%, refletindo preocupações no mercado em relação à produção na Venezuela e ao possível fim de acordo com o Irã

Petróleo: futuros do petróleo Brent saltaram 1,7% nesta segunda-feira, chegando a US$ 76,17 por barril (Mike Stone/Reuters)
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Reuters

Publicado em 7 de maio de 2018 às 18h44.

Os preços do petróleo subiram pelo quarto dia seguido nesta segunda-feira, atingindo níveis não vistos desde o fim de 2014, impulsionados pelos mais recentes problemas na petroleira estatal venezuelana PDVSA e pela possibilidade de que os Estados Unidos poderiam restabelecer sanções contra o Irã.

Os futuros do petróleo dos EUA (WTI) subiram 1,01 dólar, ou 1,5 por cento, a 70,73 dólares o barril. Essa foi a primeira vez desde novembro de 2014 que o WTI subiu acima dos 70 dólares. Os futuros do petróleo Brent saltaram 1,30 dólar, ou 1,7 por cento, a 76,17 dólares por barril.

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A grande petroleira norte-americana ConocoPhillipsse moveu para assumir os ativos do Caribe da estatal PDVSA.

"Se a ConocoPhillips for bem-sucedida, limitará as receitas que a PDVSA terá e lhes dará ainda mais problemas para pagar suas contas e produzir seu petróleo", disse Gene McGillian, gerente de pesquisa de mercado da Tradition em Stamford.

No primeiro trimestre, a PDVSA exportou 1,19 milhão de bpd de petróleo bruto de seus terminais na Venezuela e no Caribe, uma queda de 29 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Thomson Reuters.

A produção de petróleo da Venezuela caiu pela metade desde o início dos anos 2000.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a decisão de permanecer no acordo nuclear com o Irã ou de impor sanções será anunciada na terça-feira, quatro dias antes do esperado.

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