Economia

Petróleo cai para menos de US$ 79 o barril em NY

Os preços dos contratos futuros do petróleo registram baixa nesta tarde, acentuando o declínio observado mais cedo, após dados do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) indicarem que, na semana passada, houve aumento nos estoques norte-americanos de petróleo, gasolina e destilados.   Às 13h45 (de Brasília), o contrato futuro de petróleo com vencimento em […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Os preços dos contratos futuros do petróleo registram baixa nesta tarde, acentuando o declínio observado mais cedo, após dados do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) indicarem que, na semana passada, houve aumento nos estoques norte-americanos de petróleo, gasolina e destilados.

Às 13h45 (de Brasília), o contrato futuro de petróleo com vencimento em fevereiro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) caía 2,41%, para US$ 78,84 o barril. Pouco antes da divulgação dos dados de estoques, o contrato já registrava baixa, a US$ 79,21 o barril.

Na plataforma ICE de Londres, o contrato futuro do petróleo tipo Brent com vencimento em fevereiro (que vence amanhã) recuava 2,27%, para US$ 77,50 o barril. O contrato do petróleo tipo Brent com vencimento em março recuava 2,29%, para US$ 78,00 o barril.

Segundo os dados do DOE, os estoques de petróleo nos EUA cresceram 3,699 milhões de barris na semana encerrada em 8 de janeiro, superando a projeção de analistas, que era de alta de 1 milhão de barris. Os estoques da commodity na cidade de Cushing - ponto de entrega física dos barris negociados na Nymex - recuaram 1,2 milhão de barris durante o período, para 34,5 milhões de barris.

Uma semana antes, o volume de estoques de petróleo em Cushing subiu 1,2 milhão de barris, para 35,7 milhões de barris, superando o recorde anterior de 34,9 milhões de barris registrado em fevereiro de 2009. Os tanques em Cushing podem armazenar aproximadamente 50 milhões de barris, mas a capacidade efetiva de estocagem é menor, já que alguns tanques ficam vazios para realizar transferências entre os dutos ou para armazenar variedades específicas de petróleo.

Os estoques de gasolina subiram 3,791 milhões de barris, quase quatro vezes mais que o aumento de 1 milhão de barris previsto por analistas. Já os estoques de destilados - categoria que inclui o diesel e óleo para calefação - cresceram 1,353 milhão de barris, ante projeção de queda de 1,8 milhão de barris.

A taxa de utilização da capacidade das refinarias subiu para 81,3%, de 79,86% na semana anterior. A estimativa era de avanço para 80,00%. O DOE informou ainda que a demanda por gasolina ficou praticamente estável na semana passada, encolhendo mil barris por dia, ou 0,01%, para 8,740 milhões de barris por dia, enquanto a demanda por destilados cresceu 1,91%, ou 68 mil barris por dia, para 3,614 milhões de barris por dia. As informações são da Dow Jones.

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