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Petroleiras arrematam blocos em áreas com infraestrutura

Procura por blocos exploratórios durante 12a rodada de licitações mostra a preocupação das empresas em escoar o gás que eventualmente encontrarão

Campo de exploração de gás: Bacia do Paraná, apesar de apresentar um elevado risco exploratório, foi a mais disputada do leilão até o início da tarde desta quinta-feira (©afp.com)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 14h04.

Rio de Janeiro - O governo brasileiro conseguiu licitar nesta quinta-feira praticamente apenas blocos exploratórios de gás localizados em bacias que contam com infraestrutura e próximas de centros consumidores, mostrando a preocupação das empresas em escoar o gás que eventualmente encontrarão nas áreas.

De um total de 240 blocos ofertados na 12a rodada de licitações, 72 foram arrematados, sendo 70 deles nas bacias do Paraná, que abrange os Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo; Sergipe-Alagoas; e Recôncavo, na Bahia.

A Petrobras foi, de longe, a empresa que mais arrematou blocos, sendo operadora em 43 e entrando como sócia em 6 outros.

A Bacia do Paraná, apesar de apresentar um elevado risco exploratório, foi a que mais despertou interesse, com 16 áreas arrematadas das 19 oferecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Também houve boa procura por blocos das bacias do Sergipe-Alagoas e do Recôncavo, ao contrário do que aconteceu com as áreas ofertadas nas bacias do São Francisco e Parecis, que não tiveram nenhum bloco arrematado.

As bacias do Parnaíba e de Acre-Madre de Dios tiveram apenas um bloco adquirido em cada uma.

"Se olharmos para a bacia do Paraná, que ainda é um desafio do ponto de vista geológico, vemos que está bem perto dos mercados ... E em Sergipe-Alagoas há infraestrutura", afirmou o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) João Carlos de Luca.

Segundo ele, o leilão trouxe "boas surpresas" com a participação das empresas nessas duas bacias. Para outros especialistas e executivos presentes no evento, as disputas nestas regiões surpreenderam positivamente, e a pouca demanda por blocos nas outras áreas já era esperada, sobretudo nas de nova fronteira, com risco exploratório bastante elevado.


O diretor da ANP, Florival Carvalho, avaliou durante o evento, que o valor arrecadado com bônus surpreendeu a reguladora.

No total, a agência garantiu arrecadação de 165,2 milhões de reais, sendo que 120,2 milhões de reais serão pagos apenas pela Petrobras, segundo cálculos da Reuters.

Levando em conta apenas os blocos arrematados, o bônus a ser pago ficou 8,5 vezes acima do bônus mínimo exigido pelo governo.

Atualizado às 15h04

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Rio de Janeiro - O governo brasileiro conseguiu licitar nesta quinta-feira praticamente apenas blocos exploratórios de gás localizados em bacias que contam com infraestrutura e próximas de centros consumidores, mostrando a preocupação das empresas em escoar o gás que eventualmente encontrarão nas áreas.

De um total de 240 blocos ofertados na 12a rodada de licitações, 72 foram arrematados, sendo 70 deles nas bacias do Paraná, que abrange os Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo; Sergipe-Alagoas; e Recôncavo, na Bahia.

A Petrobras foi, de longe, a empresa que mais arrematou blocos, sendo operadora em 43 e entrando como sócia em 6 outros.

A Bacia do Paraná, apesar de apresentar um elevado risco exploratório, foi a que mais despertou interesse, com 16 áreas arrematadas das 19 oferecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Também houve boa procura por blocos das bacias do Sergipe-Alagoas e do Recôncavo, ao contrário do que aconteceu com as áreas ofertadas nas bacias do São Francisco e Parecis, que não tiveram nenhum bloco arrematado.

As bacias do Parnaíba e de Acre-Madre de Dios tiveram apenas um bloco adquirido em cada uma.

"Se olharmos para a bacia do Paraná, que ainda é um desafio do ponto de vista geológico, vemos que está bem perto dos mercados ... E em Sergipe-Alagoas há infraestrutura", afirmou o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) João Carlos de Luca.

Segundo ele, o leilão trouxe "boas surpresas" com a participação das empresas nessas duas bacias. Para outros especialistas e executivos presentes no evento, as disputas nestas regiões surpreenderam positivamente, e a pouca demanda por blocos nas outras áreas já era esperada, sobretudo nas de nova fronteira, com risco exploratório bastante elevado.


O diretor da ANP, Florival Carvalho, avaliou durante o evento, que o valor arrecadado com bônus surpreendeu a reguladora.

No total, a agência garantiu arrecadação de 165,2 milhões de reais, sendo que 120,2 milhões de reais serão pagos apenas pela Petrobras, segundo cálculos da Reuters.

Levando em conta apenas os blocos arrematados, o bônus a ser pago ficou 8,5 vezes acima do bônus mínimo exigido pelo governo.

Atualizado às 15h04

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