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Petrobras será cotista para ajudar pequeno fornecedor

Rio - A Petrobras vai participar como cotista de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) destinados exclusivamente para possibilitar o acesso de pequenos e médios fornecedores a recursos financeiros. Segundo nota da estatal divulgada hoje, o objetivo é estimular a participação desses fornecedores no desenvolvimento do setor de petróleo e gás brasileiro e no […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Rio - A Petrobras vai participar como cotista de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) destinados exclusivamente para possibilitar o acesso de pequenos e médios fornecedores a recursos financeiros. Segundo nota da estatal divulgada hoje, o objetivo é estimular a participação desses fornecedores no desenvolvimento do setor de petróleo e gás brasileiro e no desenvolvimento do pré-sal, além de estimular a diminuição, no longo prazo, dos custos de produtos e serviços dessa indústria.

A primeira série do fundo, que será administrado pelo banco HSBC, terá recursos no montante de R$ 100 milhões. O objetivo da Petrobras é que o fundo atinja, no curto prazo, o montante de R$ 1 bilhão de patrimônio líquido, em múltiplas séries de R$ 100 milhões. A empresa já aportou R$ 4 milhões no fundo, de um total de R$ 10 milhões a serem investidos nos próximos meses. Ainda segundo a nota à imprensa, o fundo recebeu nota de classificação AA para as cotas seniores pela FITCH Ratings e já se encontra em operação. Já o segundo fundo, administrado pelo banco Pactual, com previsão de lançamento para este mês, deve atingir patrimônio líquido de R$ 3 bilhões e tem classificação AA+ da Standard & Poor's.

Por meio dos novos fundos, os fornecedores com Certificação Cadastral da Petrobras (CRCC - Certificado de Registro e Classificação Cadastral) e boa avaliação de desempenho junto à companhia terão seu crédito pré-aprovado e poderão adiantar até 50% do valor de seus contratos celebrados com a Petrobrás, em condições e prazos mais vantajosos do que as oferecidas pelo mercado de crédito tradicional.

A estatal explicou na nota que o objetivo desta nova modalidade de financiamento é gerar fluxo de caixa adequado aos pequenos e médios fornecedores com contratos que necessitam de recursos para o cumprimento de suas obrigações.

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