Petrobras retomará geração elétrica de térmicas, diz Braga
Segundo o ministro, também serão adotadas alternativas adicionais para a energia de Itaipu abastecer o sistema
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 14h49.
Brasília - O ministro de Minas e Energia , Eduardo Braga, anunciou na tarde desta terça-feira, 20, que a Petrobras irá voltar a adicionar ao sistema 867 MW de eletricidade proveniente de usinas térmicas que estavam em manutenção e reparo.
Essa energia deve entrar no sistema até o dia 18 de fevereiro. Segundo o ministro, também serão adotadas alternativas adicionais para a energia de Itaipu abastecer o sistema.
"O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) irá adotar novas manobras para oferecer energia com tranquilidade para a população", disse o ministro, após conversar com o diretor-geral do órgão, Hermes Chipp, que comanda nesta tarde uma reunião com técnicos do MME e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no Rio de Janeiro.
Braga voltou a negar que o apagão que atingiu as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste na tarde desta segunda-feira tenha sido causado por falta de eletricidade.
"Não houve falta de energia. Mas pode haver falha humana ou técnica no sistema e aparentemente foi uma falha técnica. Não temos problemas adicionais", completou.
O ministro repetiu que o apagão foi causado por um problema técnico em uma linha de transmissão norte-sul de Furnas, que não teria transportado a eletricidade da região Norte para as regiões Sul e Sudeste.
Essa falha provocou uma alteração de frequência no sistema, que desligou 11 usinas de geração, incluindo a termonuclear Angra I.
A partir daí, o ONS determinou blecautes seletivos em três regiões do país para evitar um apagão de maiores proporções.
"A energia não chegou no destino e houve um descasamento em relação à demanda e a oferta", enfatizou.
Para Braga, o sistema elétrico brasileiro é robusto, mas é caro pelo fato de o país precisar despachar as usinas térmicas devido à longa estiagem que atinge os reservatórios das principais usinas hidrelétricas.
"Energia gerada com a queima de gás e óleo diesel é mais cara mesmo. O consumidor está sendo informado disso por meio da bandeira tarifária vermelha e pode tomar suas decisões de consumo", concluiu.
Brasília - O ministro de Minas e Energia , Eduardo Braga, anunciou na tarde desta terça-feira, 20, que a Petrobras irá voltar a adicionar ao sistema 867 MW de eletricidade proveniente de usinas térmicas que estavam em manutenção e reparo.
Essa energia deve entrar no sistema até o dia 18 de fevereiro. Segundo o ministro, também serão adotadas alternativas adicionais para a energia de Itaipu abastecer o sistema.
"O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) irá adotar novas manobras para oferecer energia com tranquilidade para a população", disse o ministro, após conversar com o diretor-geral do órgão, Hermes Chipp, que comanda nesta tarde uma reunião com técnicos do MME e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no Rio de Janeiro.
Braga voltou a negar que o apagão que atingiu as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste na tarde desta segunda-feira tenha sido causado por falta de eletricidade.
"Não houve falta de energia. Mas pode haver falha humana ou técnica no sistema e aparentemente foi uma falha técnica. Não temos problemas adicionais", completou.
O ministro repetiu que o apagão foi causado por um problema técnico em uma linha de transmissão norte-sul de Furnas, que não teria transportado a eletricidade da região Norte para as regiões Sul e Sudeste.
Essa falha provocou uma alteração de frequência no sistema, que desligou 11 usinas de geração, incluindo a termonuclear Angra I.
A partir daí, o ONS determinou blecautes seletivos em três regiões do país para evitar um apagão de maiores proporções.
"A energia não chegou no destino e houve um descasamento em relação à demanda e a oferta", enfatizou.
Para Braga, o sistema elétrico brasileiro é robusto, mas é caro pelo fato de o país precisar despachar as usinas térmicas devido à longa estiagem que atinge os reservatórios das principais usinas hidrelétricas.
"Energia gerada com a queima de gás e óleo diesel é mais cara mesmo. O consumidor está sendo informado disso por meio da bandeira tarifária vermelha e pode tomar suas decisões de consumo", concluiu.