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Petrobras dará prioridade à produção de petróleo

Graça Foster anunciou que a companhia deve dobrar de tamanho nos próximos anos, com a entrada em operação de novos poços no pós-sal e no pré-sal

Graça Foster: "Nos próximos cinco, seis anos, será mais importante para nós o "P" de produção do que o "E" de exploração", disse a presidente (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 16h28.

Rio de Janeiro - A presidente da Petrobras , Graça Foster, disse hoje (29) que nos próximos anos a empresa fará mais investimentos em produção de petróleo do que em exploração, a fase de pesquisas e testes.

A informação foi dada em palestra para empresários do setor de petróleo e gás, durante a feira Offshore Technology Conference, no Rio de Janeiro.

"Nos próximos cinco, seis anos, será mais importante para nós o "P" de produção do que o "E" de exploração", disse a presidente.

A companhia tenta elevar suas reservas para diminuir o impacto da importação de combustível. Para não aumentar a inflação, a Petrobras vende mais barato no mercado interno o combustível comprado a preço superior no mercado externo.

Graça Foster anunciou que a companhia deve dobrar de tamanho nos próximos anos, com a entrada em operação de novos poços no pós-sal e no pré-sal.

Ela aposta no aumento da produção e comercialização de gás para o mercado interno e externo. "São 171 milhões de metros cúbicos de gás por dia, e trabalhamos também para dobrar nossa capacidade de refino", acrescentou.

Além das incertezas do mercado externo, para a executiva, os desafios da companhia na próxima década são a construção de grandes unidades de produção, sondas e navios com conteúdo local e a redução do déficit de mão de obra de nível técnico. "Este é um grande gargalo", afirmou.

Também preocupa a demanda por combustíveis fósseis, em um cenário projetado para os próximos 20 anos, em que combustíveis renováveis ganham força.

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Rio de Janeiro - A presidente da Petrobras , Graça Foster, disse hoje (29) que nos próximos anos a empresa fará mais investimentos em produção de petróleo do que em exploração, a fase de pesquisas e testes.

A informação foi dada em palestra para empresários do setor de petróleo e gás, durante a feira Offshore Technology Conference, no Rio de Janeiro.

"Nos próximos cinco, seis anos, será mais importante para nós o "P" de produção do que o "E" de exploração", disse a presidente.

A companhia tenta elevar suas reservas para diminuir o impacto da importação de combustível. Para não aumentar a inflação, a Petrobras vende mais barato no mercado interno o combustível comprado a preço superior no mercado externo.

Graça Foster anunciou que a companhia deve dobrar de tamanho nos próximos anos, com a entrada em operação de novos poços no pós-sal e no pré-sal.

Ela aposta no aumento da produção e comercialização de gás para o mercado interno e externo. "São 171 milhões de metros cúbicos de gás por dia, e trabalhamos também para dobrar nossa capacidade de refino", acrescentou.

Além das incertezas do mercado externo, para a executiva, os desafios da companhia na próxima década são a construção de grandes unidades de produção, sondas e navios com conteúdo local e a redução do déficit de mão de obra de nível técnico. "Este é um grande gargalo", afirmou.

Também preocupa a demanda por combustíveis fósseis, em um cenário projetado para os próximos 20 anos, em que combustíveis renováveis ganham força.

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