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Índice que mede o medo do desemprego fica estável em julho

O estudo apontou que, dos entrevistados, 15,5% estão com muito medo de perder o emprego, mas a maioria, 54%, respondeu não recear o desemprego

Carteira de trabalho: segundo economista da CNI, apesar da estabilidade no mês passado, o índice deve continuar subindo ao longo do ano (Daniela de Lamare)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 15h00.

Brasília – O Índice de Medo de Desemprego ficou em 81,9 pontos em julho, ligeiramente superior ao índice de março, que ficou em 81,7 pontos. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), responsável pela pesquisa trimestral, a variação aponta estabilidade. O índice é calculado em base cem, ou seja, quanto maior a pontuação, maior o medo dos trabalhadores de perder o emprego. O menor número foi 79,3 pontos, registrado em dezembro de 2010.

O levantamento foi feito com 2.002 pessoas entre os dias 28 e 31 de julho. O estudo apontou que, dos entrevistados, 15,5% estão com muito medo de perder o emprego. Percentual pouco menor que o registrado em março (15,7%). Mas a maioria, 54%, respondeu não recear o desemprego.

Para o economista da CNI Marcelo Azevedo, o aumento no Índice de Medo do Desemprego foi pouco significativo e sinaliza estabilidade em relação a março. No entanto, ele acredita que o índice deve continuar subindo. “Além do índice estar em um patamar muito baixo, as pessoas podem ficar mais sensíveis às repercussões da crise econômica internacional”, disse ele.

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O levantamento foi feito com 2.002 pessoas entre os dias 28 e 31 de julho. O estudo apontou que, dos entrevistados, 15,5% estão com muito medo de perder o emprego. Percentual pouco menor que o registrado em março (15,7%). Mas a maioria, 54%, respondeu não recear o desemprego.

Para o economista da CNI Marcelo Azevedo, o aumento no Índice de Medo do Desemprego foi pouco significativo e sinaliza estabilidade em relação a março. No entanto, ele acredita que o índice deve continuar subindo. “Além do índice estar em um patamar muito baixo, as pessoas podem ficar mais sensíveis às repercussões da crise econômica internacional”, disse ele.

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