Pequim espera que cooperação UE-AL não prejudique a China
O primeiro-ministro chinês acaba de concluir um tour por quatro países latino americanos, onde anunciou grandes programas de investimento da China na região
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2015 às 10h42.
Pequim - O governo da China espera que a cúpula que será realizada no próximo mês entre a União Europeia (UE) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) não influencie a cooperação entre os dois blocos e outros países.
"A parceria deve ser aberta, assim como nossa colaboração com a América Latina não está dirigida a afetar outros países", afirmou em entrevista concedida nesta sexta-feira a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.
"Nossa cooperação se baseia no benefício mútuo, em pé de igualdade. Somos sinceros ao cooperar com os países latino-americanos e esperamos que o resultado dessa parceria beneficiem países e povos de ambas as partes", acrescentou Hua sobre o encontro entre a UE e a Celac, marcado para os dias 10 e 11 de junho, em Bruxelas.
A primeira cúpula entre os dois órgãos ocorre poucos meses depois de Pequim organizar um encontro ministerial com a Celac em janeiro, com a presença dos presidentes da Costa Rica (Luis Guillermo Solís), Equador (Rafael Correa) e Venezuela (Nicolás Maduro).
Responsáveis da UE, entre eles o presidente do parlamento Europeu, Martin Schulz, analisaram em um seminário realizado ontem, em Bruxelas, o significado da cúpula de junho.
Os líderes europeus disseram que o encontro reforçará as relações de ambos os lados do Atlântico frente a crescente relação econômica entre América Latina e a China.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, acaba de concluir um tour por quatro países latino americanos (Brasil, Chile, Colômbia e Peru), onde anunciou grandes programas de investimento da China na região, avaliados em US$ 250 bilhões nos próximos dez anos.
Pequim - O governo da China espera que a cúpula que será realizada no próximo mês entre a União Europeia (UE) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) não influencie a cooperação entre os dois blocos e outros países.
"A parceria deve ser aberta, assim como nossa colaboração com a América Latina não está dirigida a afetar outros países", afirmou em entrevista concedida nesta sexta-feira a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.
"Nossa cooperação se baseia no benefício mútuo, em pé de igualdade. Somos sinceros ao cooperar com os países latino-americanos e esperamos que o resultado dessa parceria beneficiem países e povos de ambas as partes", acrescentou Hua sobre o encontro entre a UE e a Celac, marcado para os dias 10 e 11 de junho, em Bruxelas.
A primeira cúpula entre os dois órgãos ocorre poucos meses depois de Pequim organizar um encontro ministerial com a Celac em janeiro, com a presença dos presidentes da Costa Rica (Luis Guillermo Solís), Equador (Rafael Correa) e Venezuela (Nicolás Maduro).
Responsáveis da UE, entre eles o presidente do parlamento Europeu, Martin Schulz, analisaram em um seminário realizado ontem, em Bruxelas, o significado da cúpula de junho.
Os líderes europeus disseram que o encontro reforçará as relações de ambos os lados do Atlântico frente a crescente relação econômica entre América Latina e a China.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, acaba de concluir um tour por quatro países latino americanos (Brasil, Chile, Colômbia e Peru), onde anunciou grandes programas de investimento da China na região, avaliados em US$ 250 bilhões nos próximos dez anos.