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Pedidos de falência caem mais de 15% em um ano

Solicitações de falências recuaram entre março e abril, e tiveram queda bem mais acentuada na comparação com os pedidos registrados em abril do ano passado

Empresas: dos 130 pedidos de falência, 58 referem-se às micro e pequenas empresas (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 09h51.

Brasília -As solicitações de falências recuaram 1,5% entre março e abril, passando de 132 para 130 pedidos e teve queda bem mais acentuada, 15,6%, na comparação com os requerimentos registrados em abril do ano passado (154).

Dos 130 pedidos de falência, 58 referem-se às micro e pequenas empresas , 36 às médias e 36 às grandes.

Os dados são do Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações.

Em nota técnica, os economistas da Serasa Experian observaram que “a situação de insolvências das empresas brasileiras pouco se alterou ao longo dos últimos dois meses”.

Eles acrescentaram que o quadro econômico também não apresentou mudanças, com a manutenção das taxas de juros em alta e baixo dinamismo da economia.

Quanto ao expressivo recúo em relação há 12 meses, os economistas atribuíram o resultado ao menor número de dias úteis em abril deste ano (20 dias), ante abril de 2013 (22 dias), em razão do feriado da Páscoa.

Já o volume de ações relativas às recuperações judiciais aumentou 66% em abril, na comparação com março, registrando um total de 88 solicitações, ante 53.

Dos pedidos , 55 referem-se às micro e pequenas empresas; 19, às médias; e 14, às grandes.

Em janeiro deste ano, a Blockbuster da Inglaterra decretou falência por lá. Dois meses depois, no entanto, a companhia encontrou um comprador para suas operações.  No final de março, o fundo de private equity Gordon Brothers Europe anunciou que concordou em fechar negócio com a companhia americana. O acordo permitiu salvar mais de 260 lojas que a empresa possui no país e preservar cerca de 2.000 empregos.


  • 2. LBR

    2 /9(Alexandre Battibugli/EXAME)

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    A Lácteos Brasil (LBR), joint venture criada  para tentar consolidar diversas empresas do segmento de lácteos no país, entrou com pedido de recuperação judicial em fevereir o. Segundo comunicado, a administração da companhia propôs um amplo plano de reestruturação, com o objetivo de ampliar a rentabilidade do negócio. A LBR é dona da marca Parmalat.
  • 3. Joalheria Natan

    3 /9(RAUL JUNIOR)

  • No começo do mês, foi decretada a falência da joalheria carioca Natan.

    Criada há quase 40 anos, a rede chegou a ter onze lojas em vários estados, mas já havia fechado todas e demitido os funcionários.

    No ano passado, a empresa havia feito um pedido de recuperação judicial para organizar o caixa e negociar as dívidas.
  • 4. Imcopa

    4 /9(REUTERS/Enrique Marcarian)

    A Imcopa, processadora de soja do estado Paraná, anunciou no início do ano pedido de recuperação judicial como forma de conseguir solucionar seu endividamento junto a bancos. Por meio de comunicado, a empresa afirmou que o pedido foi feito como forma de conseguir uma "solução final da estabilização de seu endividamento" e para obter uma "harmonização" de seu relacionamento com o sistema financeiro.

  • 5. Refinaria Manguinhos

    5 /9(Divulgação)

    Também em janeiro, a refinaria Manguinhos entrou com pedido de recuperação judicial, com o objetivo de viabilizar o pagamento de passivo causado pela desapropriação do imóvel onde está localizada, pela política de subsídios à gasolina, e pela alta dos insumos devido ao câmbio. Segundo a companhia, um plano de pagamento será apresentado aos credores. O início da crise da refinaria se deu em outubro passado, quando o governo do Estado do Rio de Janeiro publicou decreto de desapropriação do imóvel para construir na área um projeto habitacional para a população de baixa renda.


  • 6. Atari

    6 /9(Phil McCarten/Reuters)

    A produtora de videogames Atari S/A fez pedido de proteção judicial contra credores em Paris e Nova York após não encontrar sucessor para o BlueBay, o principal acionista e financiador da companhia, em meio a difíceis condições de mercados.

    O plano de operações para os Estados Unidos inclui a separação da unidade de sua controladora francesa para buscar capital de forma independente para crescer nos mercados de jogos digitais e para dispositivos móveis, informou a Atari Inc.

    A estratégia de negócios para os Estados Unidos inclui venda ou reestruturação de todos ou a maior parte dos ativos da empresa nos próximos três a quatro meses e buscar 5,25 milhões de dólares em financiamento da Tenor Capital, acrescentou a Atari Inc.

  • 7. H-Buster

    7 /9(Divulgação)

    Em março, a H-Buster, fabricante de televisores, notebooks e aparelhos de som automotivo, entrou com pedido de recuperação judicial. A companhia tem dívida avaliada em 500 milhões de reais.  A empresa tem uma fábrica em Manaus, onde são produzidos os televisores e notebooks, e outra em Cotia, que concentra a fabricação de aparelhos de som automotivo.
  • 8. TimeGate

    8 /9(João Paulo / Stock Xchng)

    O estúdio de games TimeGate decretou falência neste mês, após demitir seus funcionários.

    A companhia é responsável pela criação do jogo Aliens: Colonial Marines e tem dívidas que ultrapassam a cifra de 50 milhões de dólares.
  • 9. Agora, veja 36 empresas que terão um novo comando daqui pra frente

    9 /9(Mario Tama/Getty Images)

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