Economia

Pedidos de auxílio-desemprego caem nos EUA; PIB fica em 6,4%

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 406 mil em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 22 de maio

Desemprego nos EUA (Oli Scarff/Reuters)

Desemprego nos EUA (Oli Scarff/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de maio de 2021 às 10h00.

Última atualização em 27 de maio de 2021 às 10h07.

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada em meio à queda das dispensas e com as empresas desesperadas por trabalhadores para atender à demanda com a reabertura da economia.

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Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 406 mil em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 22 de maio, contra 444 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Foi o menor número desde meados de março e manteve os pedidos abaixo da marca de 500 por três semanas seguidas.

Economistas consultados pela Reuters previam 425 mil novos pedidos na última semana. Embora os pedidos permaneçam bem acima da faixa de 200 mil a 250 mil considerada consistente com um mercado de trabalho saudável, eles caíram ante o recorde de 6,149 milhões no início de abril de 2020.

Relatório separado do Departamento do Comércio divulgado nesta quinta-feira confirmou que o crescimento econômico acelerou no primeiro trimestre, graças ao forte estímulo fiscal.

PIB no 1º trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu à taxa anualizada de 6,4% no primeiro trimestre de 2021, segundo revisão divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Departamento do Comércio do país. O resultado confirmou a estimativa inicial, publicada há cerca de um mês, mas frustrou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 6,6% no período.

Apenas os gastos com consumo, que respondem por cerca de 70% do PIB americano, saltaram 11,3% no primeiro trimestre deste ano. Originalmente, a alta havia sido calculada em 10,7%.

O Departamento do Comércio informou também que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu à taxa anualizada de 3,7% entre janeiro e março. Já o núcleo do PCE, que desconsidera preços de alimentos e energia, avançou 2 5% no mesmo intervalo. Há um mês, as estimativas eram de acréscimos de 3,5% do PCE e de 2,3% do núcleo.

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