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Paulistas são mais cautelosos na aquisição de bens duráveis

Índice de Intenção de Consumo das Famílias subiu 0,6% em outubro sobre setembro e chegou a 110,1 pontos

Carros à venda em concessionária: consumidores de São Paulo estão mais cautelosos em compras de bens duráveis (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 13h17.

Brasília - A troca da geladeira, do fogão ou do carro já não é tão comum entre os consumidores da cidade de São Paulo , que adotaram um comportamento mais cauteloso ao evitar colocar na lista de compras bens mais caros.

É o que mostra o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo ( Fecomercio SP), que subiu 0,6% em outubro sobre setembro e chegou a 110,1 pontos.

Esse índice é o mesmo apurado em agosto sobre julho. No entanto, comparado a igual mês do ano passado, houve queda de 12,2%.

O quesito momento para duráveis, que compõe o índice, teve queda de 5,7%, com medição de 88,1 pontos, o sexto seguido abaixo dos 100 pontos.

O pior nível neste quesito ocorreu, em julho, quando a avaliação indicou 87 pontos. “Essa marca indica que as famílias ainda consideram que é um mau momento para comprar bens como geladeira, fogão e carro”, analisa a nota técnica da FecomercioSP.

Pela metodologia da pesquisa, a avaliação vai de 0 a 200 pontos e sempre que ultrapassar 100 pontos significa que o consumidor está satisfeito.

Os dados da pesquisa envolvem 2,2 mil consumidores da cidade de São Paulo e sete quesitos: emprego atual, perspectiva profissional, renda atual, acesso ao crédito, nível de consumo atual, perspectiva de consumo e momento para duráveis.

Em relação à perspectiva de consumo, a pontuação alcançou 106,5 pontos ou 4,1% acima do mês anterior. Já o nível de consumo cresceu apenas 0,4%, com 83,3 pontos, na segunda vez seguida com margem inferior aos 100 pontos.

No quesito emprego houve aumento de 1,1%, em relação ao momento atual. Também teve elevação (2,2%) a proporção dos que acreditam em projeção profissional.

A renda atual ficou praticamente estável, em 0,3%. A previsão de acesso a crédito teve leve crescimento de 1%.

O item emprego atual teve crescimento (3,1%) sobre outubro do ano passado, no único quesito a superar o desempenho de um ano atrás. Já o nível de consumo teve recuo de 11,6%, e o item momento para duráveis, caiu 23,7%.

Em relação à faixa de renda, as famílias com maior pode aquisitivo, acima de dez salários mínimos, indicaram a intenção de elevar o consumo (3,3%) o equivalente a 105,6 pontos ante a baixa de 0,2% e 11,6 pontos na camada que recebe até dez salários mínimos.

Para os economistas da FecomercioSP, “o fundo do poço parece ter passado”. Eles, porém, advertem que ainda é cedo para comemorar, pois o nível de satisfação ainda está abaixo do ano passado. Entre os motivos, conforme salientam, está o impacto inflacionário.

A taxa acumulada nos últimos 12 meses até setembro atingiu 6,7%. “A economia crescendo muito pouco e os juros altos também contribuem para o desestímulo ao consumo”, destaca a nota técnica.

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Brasília - A troca da geladeira, do fogão ou do carro já não é tão comum entre os consumidores da cidade de São Paulo , que adotaram um comportamento mais cauteloso ao evitar colocar na lista de compras bens mais caros.

É o que mostra o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo ( Fecomercio SP), que subiu 0,6% em outubro sobre setembro e chegou a 110,1 pontos.

Esse índice é o mesmo apurado em agosto sobre julho. No entanto, comparado a igual mês do ano passado, houve queda de 12,2%.

O quesito momento para duráveis, que compõe o índice, teve queda de 5,7%, com medição de 88,1 pontos, o sexto seguido abaixo dos 100 pontos.

O pior nível neste quesito ocorreu, em julho, quando a avaliação indicou 87 pontos. “Essa marca indica que as famílias ainda consideram que é um mau momento para comprar bens como geladeira, fogão e carro”, analisa a nota técnica da FecomercioSP.

Pela metodologia da pesquisa, a avaliação vai de 0 a 200 pontos e sempre que ultrapassar 100 pontos significa que o consumidor está satisfeito.

Os dados da pesquisa envolvem 2,2 mil consumidores da cidade de São Paulo e sete quesitos: emprego atual, perspectiva profissional, renda atual, acesso ao crédito, nível de consumo atual, perspectiva de consumo e momento para duráveis.

Em relação à perspectiva de consumo, a pontuação alcançou 106,5 pontos ou 4,1% acima do mês anterior. Já o nível de consumo cresceu apenas 0,4%, com 83,3 pontos, na segunda vez seguida com margem inferior aos 100 pontos.

No quesito emprego houve aumento de 1,1%, em relação ao momento atual. Também teve elevação (2,2%) a proporção dos que acreditam em projeção profissional.

A renda atual ficou praticamente estável, em 0,3%. A previsão de acesso a crédito teve leve crescimento de 1%.

O item emprego atual teve crescimento (3,1%) sobre outubro do ano passado, no único quesito a superar o desempenho de um ano atrás. Já o nível de consumo teve recuo de 11,6%, e o item momento para duráveis, caiu 23,7%.

Em relação à faixa de renda, as famílias com maior pode aquisitivo, acima de dez salários mínimos, indicaram a intenção de elevar o consumo (3,3%) o equivalente a 105,6 pontos ante a baixa de 0,2% e 11,6 pontos na camada que recebe até dez salários mínimos.

Para os economistas da FecomercioSP, “o fundo do poço parece ter passado”. Eles, porém, advertem que ainda é cedo para comemorar, pois o nível de satisfação ainda está abaixo do ano passado. Entre os motivos, conforme salientam, está o impacto inflacionário.

A taxa acumulada nos últimos 12 meses até setembro atingiu 6,7%. “A economia crescendo muito pouco e os juros altos também contribuem para o desestímulo ao consumo”, destaca a nota técnica.

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