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Paul Krugman tira sarro de Bitcoins e fãs contra-atacam

Economista vencedor do Nobel publicou um artigo no The New York Times criticando a moeda virtual Bitcoin, e ironizando seus adeptos

Paul Krugman: economista afirma que não tem certeza sobre a eficiência dos bitcoins como reserva de valor e meio de troca (Jeff Zelevansky/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 16h02.

São Paulo - O economista Paul Krugman , ganhador do prêmio Nobel de Economia de 2008, publicou, no sábado, um artigo no jornal americano “The New York Times” criticando a moeda virtual Bitcoin , e ironizando seus adeptos. Em troca, ele recebeu uma enxurrada de comentários mal humorados dos defensores dos bitcoins.

No texto, Krugman pontua algumas de suas dúvidas sobre a moeda. O economista afirma que não tem certeza sobre a eficiência dos bitcoins como reserva de valor e meio de troca, e também disse não simpatizar com a “agenda política libertária” por trás da moeda.

Até aí, nada de muito grave. O que irritou os fãs dos bitcoins foi o título escolhido por Krugman para seu artigo: “O Bitcoin é o mal” (em uma tradução livre).

Segundo o próprio economista escreveu, em novo artigo publicado no mesmo jornal, um dia depois, a caixa de e-mails dele foi bombardeada com “missivas cheias de ódio” após a publicação do primeiro texto, por causa da escolha de palavras ao falar dos bitcoins.

Nas palavras de Krugman, as mensagens foram escritas por pessoas “sem senso de humor”. “Pessoal, há um conceito do qual vocês não tenham ouvido falar ainda, chama-se ‘piada’”, escreveu.

Os defensores da moeda virtual começaram a zombar do economista, compartilhando em redes sociais e grupos de e-mails um artigo escrito pelo economista em 1998, no qual ele afirmava que a Internet não seria “grande coisa” nos próximos anos.

Krugman respondeu às provocações dizendo que, novamente, os fãs dos bitcoins não haviam entendido a piada. “Era um artigo para a edição do 100º aniversário da revista ‘Time’, escrito como se alguém estivesse no ano de 2098, olhando para 1998, então, a intenção era ser divertido, provocativo, e não se empenhar em previsões cuidadosas.”

Finalmente, o economista se defendeu dizendo que nunca reivindicou o status de especialista em tecnologia, e que estava criticando os bitcoins sob a ótica da economia, e não do ponto de vista técnico. O que ele queria saber é se a moeda digital funciona como dinheiro e, por enquanto, sua resposta para isso é “não”.

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São Paulo - O economista Paul Krugman , ganhador do prêmio Nobel de Economia de 2008, publicou, no sábado, um artigo no jornal americano “The New York Times” criticando a moeda virtual Bitcoin , e ironizando seus adeptos. Em troca, ele recebeu uma enxurrada de comentários mal humorados dos defensores dos bitcoins.

No texto, Krugman pontua algumas de suas dúvidas sobre a moeda. O economista afirma que não tem certeza sobre a eficiência dos bitcoins como reserva de valor e meio de troca, e também disse não simpatizar com a “agenda política libertária” por trás da moeda.

Até aí, nada de muito grave. O que irritou os fãs dos bitcoins foi o título escolhido por Krugman para seu artigo: “O Bitcoin é o mal” (em uma tradução livre).

Segundo o próprio economista escreveu, em novo artigo publicado no mesmo jornal, um dia depois, a caixa de e-mails dele foi bombardeada com “missivas cheias de ódio” após a publicação do primeiro texto, por causa da escolha de palavras ao falar dos bitcoins.

Nas palavras de Krugman, as mensagens foram escritas por pessoas “sem senso de humor”. “Pessoal, há um conceito do qual vocês não tenham ouvido falar ainda, chama-se ‘piada’”, escreveu.

Os defensores da moeda virtual começaram a zombar do economista, compartilhando em redes sociais e grupos de e-mails um artigo escrito pelo economista em 1998, no qual ele afirmava que a Internet não seria “grande coisa” nos próximos anos.

Krugman respondeu às provocações dizendo que, novamente, os fãs dos bitcoins não haviam entendido a piada. “Era um artigo para a edição do 100º aniversário da revista ‘Time’, escrito como se alguém estivesse no ano de 2098, olhando para 1998, então, a intenção era ser divertido, provocativo, e não se empenhar em previsões cuidadosas.”

Finalmente, o economista se defendeu dizendo que nunca reivindicou o status de especialista em tecnologia, e que estava criticando os bitcoins sob a ótica da economia, e não do ponto de vista técnico. O que ele queria saber é se a moeda digital funciona como dinheiro e, por enquanto, sua resposta para isso é “não”.

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