Passagens aéreas pesam sobre IPCA em dezembro
Dos nove grupos pesquisados no indicador, seis registraram aceleração em suas taxas de variação em dezembro
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 13h47.
Rio de Janeiro - As passagens aéreas voltaram a pressionar a inflação medida pelo IPCA em dezembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quinta-feira. O item teve aumento de 17,12%, após já ter subido 11,80% em novembro. O resultado levou à maior contribuição na taxa de 0,79% do IPCA no mês, o equivalente a 0,10 ponto porcentual.
Dos nove grupos pesquisados no indicador, seis registraram aceleração em suas taxas de variação em dezembro. As exceções foram os grupos artigos de residência (de 0,47% em novembro para 0,27% em dezembro), habitação (de 0,64% para 0,63%) e comunicação (de 0,31% para 0,03%).
O grupo Alimentação e bebidas teve aumento de 1,03% em dezembro, acima da variação de 0,79% registrada em novembro. Ficaram mais caros o tomate (de -20,90% em novembro para 6,26% em dezembro), o frango (de 3,15% para 4,86%), hortaliças (de -0,63% para 3,79%), o feijão-carioca (de -2,07% para 3,55%) e o pão francês (de 0,51% para 0,79%).
Os produtos não alimentícios também aumentaram mais em dezembro, 0,71%, após alta de 0,54% em novembro.
Embora as passagens aéreas tenham puxado as despesas com transporte (de 0,68% em novembro para em 0,75% em dezembro), o grupo teve influência ainda das tarifas de ônibus interestaduais (de 0,02% para 2,38%), etanol (de 0,63% para 2,11%), automóvel usado (-0,60% para 0,11%) e acessórios e peças para veículos (de -0,28% para 0,56%).
O item excursão teve alta de 17,13% em dezembro, o segundo maior impacto sobre o IPCA do mês, com influência de 0,06 ponto porcentual. Outros itens que exerceram influência para que o grupo despesas pessoais aumentasse de 0,53% em novembro para 1,60% em dezembro foram cigarro (de 0,60% para 3,94%) e empregados domésticos (de 0,66% para 0,82%).
Os preços dos artigos de vestuário aumentaram de 0,86% em novembro para 1,11%, com destaque para roupas masculinas (de 0,32% para 1,25%) e femininas (de 1,47% para 1,51%).
As demais acelerações foram registradas em educação (de 0,05% para 0,19%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,32% para 0,40%).
Rio de Janeiro - As passagens aéreas voltaram a pressionar a inflação medida pelo IPCA em dezembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quinta-feira. O item teve aumento de 17,12%, após já ter subido 11,80% em novembro. O resultado levou à maior contribuição na taxa de 0,79% do IPCA no mês, o equivalente a 0,10 ponto porcentual.
Dos nove grupos pesquisados no indicador, seis registraram aceleração em suas taxas de variação em dezembro. As exceções foram os grupos artigos de residência (de 0,47% em novembro para 0,27% em dezembro), habitação (de 0,64% para 0,63%) e comunicação (de 0,31% para 0,03%).
O grupo Alimentação e bebidas teve aumento de 1,03% em dezembro, acima da variação de 0,79% registrada em novembro. Ficaram mais caros o tomate (de -20,90% em novembro para 6,26% em dezembro), o frango (de 3,15% para 4,86%), hortaliças (de -0,63% para 3,79%), o feijão-carioca (de -2,07% para 3,55%) e o pão francês (de 0,51% para 0,79%).
Os produtos não alimentícios também aumentaram mais em dezembro, 0,71%, após alta de 0,54% em novembro.
Embora as passagens aéreas tenham puxado as despesas com transporte (de 0,68% em novembro para em 0,75% em dezembro), o grupo teve influência ainda das tarifas de ônibus interestaduais (de 0,02% para 2,38%), etanol (de 0,63% para 2,11%), automóvel usado (-0,60% para 0,11%) e acessórios e peças para veículos (de -0,28% para 0,56%).
O item excursão teve alta de 17,13% em dezembro, o segundo maior impacto sobre o IPCA do mês, com influência de 0,06 ponto porcentual. Outros itens que exerceram influência para que o grupo despesas pessoais aumentasse de 0,53% em novembro para 1,60% em dezembro foram cigarro (de 0,60% para 3,94%) e empregados domésticos (de 0,66% para 0,82%).
Os preços dos artigos de vestuário aumentaram de 0,86% em novembro para 1,11%, com destaque para roupas masculinas (de 0,32% para 1,25%) e femininas (de 1,47% para 1,51%).
As demais acelerações foram registradas em educação (de 0,05% para 0,19%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,32% para 0,40%).