Paraná reduz em 12% safra 13/14 de soja por seca
Estimativa de 14,47 milhões de toneladas de soja leva em conta o clima atípico entre o final de janeiro e meados de fevereiro no estado
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 17h52.
São Paulo - O Paraná, segundo maior produtor nacional de soja , estimou nesta terça-feira quebra de 12,2 por cento na atual safra, por severa estiagem e altas temperaturas que provocaram perdas nas lavouras, segundo estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria Estadual de Agricultura.
A estimativa de 14,47 milhões de toneladas de soja leva em conta o clima atípico entre o final de janeiro e meados de fevereiro no Paraná.
O clima adverso levou a um corte de 2,15 milhões de toneladas em relação à estimativa divulgada em janeiro, quando a expectativa era de safra recorde, de 16,48 milhões de toneladas.
O número atual também aponta para um volume inferior as 15,8 milhões de toneladas que o Paraná produziu no ciclo anterior.
"Até a penúltima semana de janeiro a safra vinha exuberante e enchia os olhos quando percorríamos o interior do Estado. Infelizmente, as altas temperaturas praticamente cozinharam as plantas por dentro", disse em nota o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara.
Nas lavouras de milho primeira safra, o Deral estimou perdas de 2,1 por cento do volume total esperado. Em janeiro, a estimativa para produção na safra de verão do cereal era de 5,62 milhões de toneladas.
O número também é bem abaixo das 7,15 milhões de toneladas do ciclo anterior.
Segundo o Deral, os prejuízos financeiros aos produtores devem passar de 2,5 bilhões de reais, sendo a soja a cultura onde o produtor mais perde.
Plantio Atrasado
O clima seco que também provoca o atraso no plantio da segunda safra de milho, semeada após a colheita da soja, está levando produtores a migrar para o trigo, cuja área poderá crescer cerca de 20 por cento, segundo estimou o Deral.
"O resultado mais desastroso do clima na produção de milho está sendo o atraso no plantio da segunda safra, que é a maior do Estado e mais esperada pelo mercado", disse o secretário.
O Deral estima agora uma redução de área plantada com milho segundo safra, da chamada safrinha entre 10 a 11 por cento, podendo ser ainda maior.
"O comprometimento da segunda safra poderá ocorrer no rendimento porque tem produtor que plantou no pó e pode não alcançar a produtividade esperada e outros estão esperando pela chuva e também pode ter o rendimento comprometido", acrescentou.
São Paulo - O Paraná, segundo maior produtor nacional de soja , estimou nesta terça-feira quebra de 12,2 por cento na atual safra, por severa estiagem e altas temperaturas que provocaram perdas nas lavouras, segundo estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria Estadual de Agricultura.
A estimativa de 14,47 milhões de toneladas de soja leva em conta o clima atípico entre o final de janeiro e meados de fevereiro no Paraná.
O clima adverso levou a um corte de 2,15 milhões de toneladas em relação à estimativa divulgada em janeiro, quando a expectativa era de safra recorde, de 16,48 milhões de toneladas.
O número atual também aponta para um volume inferior as 15,8 milhões de toneladas que o Paraná produziu no ciclo anterior.
"Até a penúltima semana de janeiro a safra vinha exuberante e enchia os olhos quando percorríamos o interior do Estado. Infelizmente, as altas temperaturas praticamente cozinharam as plantas por dentro", disse em nota o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara.
Nas lavouras de milho primeira safra, o Deral estimou perdas de 2,1 por cento do volume total esperado. Em janeiro, a estimativa para produção na safra de verão do cereal era de 5,62 milhões de toneladas.
O número também é bem abaixo das 7,15 milhões de toneladas do ciclo anterior.
Segundo o Deral, os prejuízos financeiros aos produtores devem passar de 2,5 bilhões de reais, sendo a soja a cultura onde o produtor mais perde.
Plantio Atrasado
O clima seco que também provoca o atraso no plantio da segunda safra de milho, semeada após a colheita da soja, está levando produtores a migrar para o trigo, cuja área poderá crescer cerca de 20 por cento, segundo estimou o Deral.
"O resultado mais desastroso do clima na produção de milho está sendo o atraso no plantio da segunda safra, que é a maior do Estado e mais esperada pelo mercado", disse o secretário.
O Deral estima agora uma redução de área plantada com milho segundo safra, da chamada safrinha entre 10 a 11 por cento, podendo ser ainda maior.
"O comprometimento da segunda safra poderá ocorrer no rendimento porque tem produtor que plantou no pó e pode não alcançar a produtividade esperada e outros estão esperando pela chuva e também pode ter o rendimento comprometido", acrescentou.