Paraná eleva estimativa de safra de milho e vê novo recorde
Um dos principais Estados agrícolas do país deverá produzir um recorde de 10,24 milhões de toneladas na segunda safra de milho de 2013/14
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2014 às 13h03.
São Paulo - O Paraná , um dos principais Estados agrícolas do país, deverá produzir um recorde de 10,24 milhões de toneladas na segunda safra de milho de 2013/14, acima do que estava previsto anteriormente, disse nesta quinta-feira o Departamento de Economia Rural (Deral), do governo estadual.
O ajuste foi atribuído aos resultados da colheita, que avançou para 12 pontos percentuais, para 42 por cento da área plantada na última semana.
"Os primeiros materiais estão superando a expectiva de produtividade", disse a engenheira agrônoma do Deral, Juliana Yagushi.
Em seu levantamento de junho, o Deral previu colheita de 9,97 milhões de toneladas do chamado milho "safrinha".
Segundo Juliana, o clima foi muito favorável em regiões produtoras como Apucarana, Londrina e Maringá.
A nova estimativa para a segunda safra ultrapassa ligeiramente o recorde anterior, de 10,23 milhões de toneladas registrado em 2012/13, com os ganhos de produtividade superando a menor área plantada, segundo os dados do Deral.
O Paraná, segundo maior Estado produtor de milho do país atrás apenas de Mato Grosso, deverá produzir um total de 15,62 milhões de toneladas em 2013/14, atrás das 17,35 milhões de toneladas de 2012/13, devido a uma queda de 24 por cento no volume colhido na primeira safra desta temporada.
Trigo
O Deral também ajustou sua estimativa para a colheita de trigo em 2014, cujas lavouras estão avançando para a fase de maturação.
A colheita do cereal foi projetada em um recorde de 4,04 milhões de toneladas, ante 4,01 milhões do relatório de junho.
O volume representa um aumento de 114 por cento ante a colheita de 2013, que foi amplamente prejudicada por geadas.
O Deral estimou que 84 por cento das lavouras do cereal no Paraná estão em condições "boas", contra 14 por cento em condições "médias" e apenas 2 por cento em estado "ruim".