Para FMI, BCE deveria baixar taxa de juros de referência
Taxas mais baixas poderiam compensar o impacto na desaceleração da economia causado pelo corte de gastos dos governos para reduzir déficits, disse o FMI
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2012 às 16h51.
Washington - O Banco Central Europeu (BCE) deveria baixar ainda mais sua taxa de juros referencial para impulsionar o crescimento econômico na deteriorada zona do euro, informou o Fundo Monetário Internacional (FMI) em um documento divulgado nesta quinta-feira.
Enquanto os governos estão cortando gastos para reduzir seus déficits, o impacto que isto poderia ter na desaceleração do crescimento poderia ser compensado por taxas mais baixas e outras possíveis medidas do BCE, disse o FMI.
"A política monetária do BCE deveria ser altamente flexível, coerente com seu objetivo de garantir uma estabilidade de preços. Isto poderia ser obtido reduzindo a taxa de juros referencial, para o qual há margem de manobra, e se for necessário, poderiam ser aplicadas novas medidas extraordinárias", destacou.
Após ter elevado a taxa de juros referencial no começo deste ano para impedir uma temida alta da inflação, o BCE cortou sua taxa de juros em 1,25% contra 1,50%, e voltou a reduzi-la a 1,0% em dezembro.
No entanto, continua muito acima da taxa base do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que vai de 0% a 0,25% e que em mais de três anos de crescimento lento não provocou inflação.
Os comentários do FMI foram publicados em um texto sobre projeções para a economia global, preparado para a reunião dos ministros das Finanças do G20, no fim de semana passado no México, na qual as discussões giraram em torno da crise da zona do euro.
Washington - O Banco Central Europeu (BCE) deveria baixar ainda mais sua taxa de juros referencial para impulsionar o crescimento econômico na deteriorada zona do euro, informou o Fundo Monetário Internacional (FMI) em um documento divulgado nesta quinta-feira.
Enquanto os governos estão cortando gastos para reduzir seus déficits, o impacto que isto poderia ter na desaceleração do crescimento poderia ser compensado por taxas mais baixas e outras possíveis medidas do BCE, disse o FMI.
"A política monetária do BCE deveria ser altamente flexível, coerente com seu objetivo de garantir uma estabilidade de preços. Isto poderia ser obtido reduzindo a taxa de juros referencial, para o qual há margem de manobra, e se for necessário, poderiam ser aplicadas novas medidas extraordinárias", destacou.
Após ter elevado a taxa de juros referencial no começo deste ano para impedir uma temida alta da inflação, o BCE cortou sua taxa de juros em 1,25% contra 1,50%, e voltou a reduzi-la a 1,0% em dezembro.
No entanto, continua muito acima da taxa base do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que vai de 0% a 0,25% e que em mais de três anos de crescimento lento não provocou inflação.
Os comentários do FMI foram publicados em um texto sobre projeções para a economia global, preparado para a reunião dos ministros das Finanças do G20, no fim de semana passado no México, na qual as discussões giraram em torno da crise da zona do euro.