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Retomada brasileira está "apenas começando", diz gestora americana

Juros em queda estão ajudando a impulsionar a economia, com sinais de aceleração emergindo em dados como vendas do varejo e indicadores de confiança

O Brasil tem apresentado crescimento fraco ao longo dos últimos dois anos, uma lenta recuperação da maior recessão de sua história (Cris Faga/Getty Images)

Ligia Tuon

Publicado em 12 de janeiro de 2020 às 08h00.

Última atualização em 12 de janeiro de 2020 às 09h00.

A maior economia da América Latina está finalmente preparada para se destacar em meio a taxa básica de juros na mínima histórica, inflação sob controle e avanço da agenda de reformas, de acordo com a Bridgewater Associates.

O Brasil tem apresentado crescimento fraco ao longo dos últimos dois anos, uma lenta recuperação da maior recessão de sua história. Agora, a trajetória descendente dos juros está ajudando a impulsionar a economia, com sinais de aceleração emergindo em dados como vendas do varejo e indicadores de confiança.

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A retomada está “apenas começando”, dizem os analistas Sean Macrae, David Trinh e Alexa Rozario em nota a clientes no dia 31 de dezembro. O patamar baixo dos juros não parece pressionar a moeda ou a inflação até agora, segundo a Bridgewater, que tem cerca de US$ 160 bilhões sob gestão.

A economia brasileira deve crescer 2,2% em 2020, o dobro da projeção para 2019, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Analistas têm apontado para o crescimento como o fator ausente para a volta dos investidores estrangeiros, que não se empolgaram tanto com o rali brasileiro.

Os investidores locais seguem com postura mais otimista. Em relatórios enviados a clientes, as gestoras Verde Asset e Legacy Capital afirmaram que sinais de crescimento mais forte no Brasil têm se intensificado.

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