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Para AEB, balança traz viés de déficit para comércio

Presidente da AEB ressaltou que, exceto café, carne suína, bovina e aves, é observada queda quase generalizada nos preços dos demais produtos exportados

Plataforma da Petrobras: responsável pelo resultado fraco de março, de superávit de US$ 112 milhões, foi o petróleo, na visão do presidente da AEB (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 17h25.

São Paulo - Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o resultado da balança comercial de março, o pior para o mês desde 2001, traz um "viés de déficit comercial " para o resultado do comércio exterior deste ano.

Inicialmente, a expectativa da instituição é que a balança encerre 2014 com superávit de US$ 7,2 bilhões, mas o que preocupa o presidente da AEB é que "os preços não estão reagindo e as quantidades também não".

O responsável pelo resultado fraco de março, de superávit de US$ 112 milhões, foi o petróleo, na visão de Castro.

"O volume exportado está muito abaixo do esperado, esse ano a expectativa era de que a quantidade fosse bem maior do que está ocorrendo", comentou o presidente da AEB.

"Estávamos projetando aumento da quantidade exportada para nos recuperarmos ao nível de 2012. Como o petróleo tem um peso grande na balança, no fim do ano podemos ter resultado negativo", comentou.

Castro ressaltou que, exceto café, carne suína, bovina e aves, é observada queda quase generalizada nos preços dos demais produtos exportados. "Isso se aplica a soja e derivados, açúcar, milho. Por enquanto, no minério a queda é até pequena, mas há expectativa que se acentue em abril", destacou.

Para o segundo trimestre, ainda que as exportações de petróleo não atinjam os patamares esperados, deve-se observar superávit mesmo que tímido na balança comercial, influenciado pelos embarques de soja e açúcar. "Março já deveria ser um mês de forte superávit, pois já tem embarques de soja. A soja, sozinha, foi responsável por 18% das exportações em valores no mês passado", destaca.

Castro ressalta que é importante aumentar neste período de embarque de soja o "colchão" para resistir até o final do ano e reverter o cenário deficitário. No acumulado do primeiro trimestre de 2014, o saldo ficou negativo em US$ 6,072 bilhões, o pior primeiro trimestre da história.

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São Paulo - Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o resultado da balança comercial de março, o pior para o mês desde 2001, traz um "viés de déficit comercial " para o resultado do comércio exterior deste ano.

Inicialmente, a expectativa da instituição é que a balança encerre 2014 com superávit de US$ 7,2 bilhões, mas o que preocupa o presidente da AEB é que "os preços não estão reagindo e as quantidades também não".

O responsável pelo resultado fraco de março, de superávit de US$ 112 milhões, foi o petróleo, na visão de Castro.

"O volume exportado está muito abaixo do esperado, esse ano a expectativa era de que a quantidade fosse bem maior do que está ocorrendo", comentou o presidente da AEB.

"Estávamos projetando aumento da quantidade exportada para nos recuperarmos ao nível de 2012. Como o petróleo tem um peso grande na balança, no fim do ano podemos ter resultado negativo", comentou.

Castro ressaltou que, exceto café, carne suína, bovina e aves, é observada queda quase generalizada nos preços dos demais produtos exportados. "Isso se aplica a soja e derivados, açúcar, milho. Por enquanto, no minério a queda é até pequena, mas há expectativa que se acentue em abril", destacou.

Para o segundo trimestre, ainda que as exportações de petróleo não atinjam os patamares esperados, deve-se observar superávit mesmo que tímido na balança comercial, influenciado pelos embarques de soja e açúcar. "Março já deveria ser um mês de forte superávit, pois já tem embarques de soja. A soja, sozinha, foi responsável por 18% das exportações em valores no mês passado", destaca.

Castro ressalta que é importante aumentar neste período de embarque de soja o "colchão" para resistir até o final do ano e reverter o cenário deficitário. No acumulado do primeiro trimestre de 2014, o saldo ficou negativo em US$ 6,072 bilhões, o pior primeiro trimestre da história.

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