Economia

Papandreou diz que problemas da zona do euro não são só culpa da Grécia

Para primeiro-ministro, os problemas da zona do euro não estão relacionados apenas a Grécia, mas a todos os países da moeda única.

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2010 às 10h06.

Bruxelas - O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, disse hoje que a reunião extraordinária dos membros da União Europeia evidenciou que os problemas da zona do euro não estão relacionados apenas a Grécia, mas a todos os países da moeda única.

Os líderes das 16 nações acordaram esta noite em Bruxelas em iniciar de maneira imediata um mecanismo de estabilização financeira que faça uso de "todos os meios" à disposição das instituições comunitárias e aprovaram formalmente o pacote de ajuda à Grécia.

O primeiro-ministro assegurou que esta decisão prova que os países-membros estão decididos a trabalhar juntos para assegurar a estabilidade da zona do euro e da moeda única, assim como para não permitir que os especuladores ataquem o euro.

"Precisamos defender os países da zona do euro", reivindicou Papandreou, para quem os problemas da zona da moeda única europeia têm a ver com a forma como está funcionando, e não só com as dificuldades que a Grécia atravessa.

Papandreou também disse que com a decisão atingida nesta reunião, os países que compartilham o euro demonstraram que apóiam o país "nestes momentos difíceis".

Além disso, afirmou que, em poucos dias, a Grécia receberá as primeiras parte da ajuda - que compreende um total de 110 bilhões de euros em empréstimos do FMI e dos países da zona do euro -, permitindo implementar o programa de estabilização da economia grega.

Papandreou assegurou que a Grécia prova a cada dia, há sete meses, que está realmente decidida a fazer as reformas necessárias para reduzir o déficit e controlar a dívida pública, assim como para tornar a economia do país competitiva, de confiança, transparente e com empregos.

Ressaltou que o país está adotando medidas muito duras, decisões que, afirmou, estão sendo tomadas pela Grécia e pelo resto da Europa.

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