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Papademos diz que existe 'convergência' política na Grécia

Segundo primeiro-ministro, apoio permite negociar nas melhores condições

Premiê grego, Lucas Papademos (Yannis Behrakis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 17h55.

O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, assegurou neste domingo que existe uma "total convergência" dos três partidos governamentais sobre as "difíceis" negociações empreendidas com a União Europeia (UE) e com o FMI para aplicar o segundo plano de resgate ao país.

Este apoio, confirmado na véspera de uma cúpula europeia, que começa na segunda-feira, "nos permite negociar nas melhores condições" possíveis, disse.

Papademos fez o anúncio em uma breve declaração transmitida pela televisão ao término de uma reunião com os chefes dos partidos que apoiam seu governo: o ex-primeiro-ministro socialista (Pasok) Georges Papandreou, seu rival conservador Antonis Samaras, líder da Nova Democracia, e o líder da extrema direita (Laos) Georges Karatzaferis.

As negociações com os credores "não são fáceis", já que são pedidos à Grécia "novos compromissos e condições". Se as negociações fracassarem, Atenas "enfrentará o fantasma da quebra", disse Papademos.

"Estamos combatendo para garantir ao nosso país seu lugar na Europa e na Eurozona", disse. "Unidos, podemos conquistar isso", concluiu.

A reunião de Papademos com seus aliados governamentais procurava dar forma à promessa de apoiar as grandes linhas das novas medidas de austeridade e liberalização econômica impostas pela Comissão Europeia, pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo FMI para fornecer à Grécia os 130 bilhões de euros de empréstimos prometidos pela Eurozona.

O governo grego também está negociando um perdão de ao menos 100 bilhões de euros da dívida em mãos de seus credores privados, que somam cerca de 206 bilhões de euros de uma dívida total que supera os 350 bilhões (160% de seu PIB).

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O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, assegurou neste domingo que existe uma "total convergência" dos três partidos governamentais sobre as "difíceis" negociações empreendidas com a União Europeia (UE) e com o FMI para aplicar o segundo plano de resgate ao país.

Este apoio, confirmado na véspera de uma cúpula europeia, que começa na segunda-feira, "nos permite negociar nas melhores condições" possíveis, disse.

Papademos fez o anúncio em uma breve declaração transmitida pela televisão ao término de uma reunião com os chefes dos partidos que apoiam seu governo: o ex-primeiro-ministro socialista (Pasok) Georges Papandreou, seu rival conservador Antonis Samaras, líder da Nova Democracia, e o líder da extrema direita (Laos) Georges Karatzaferis.

As negociações com os credores "não são fáceis", já que são pedidos à Grécia "novos compromissos e condições". Se as negociações fracassarem, Atenas "enfrentará o fantasma da quebra", disse Papademos.

"Estamos combatendo para garantir ao nosso país seu lugar na Europa e na Eurozona", disse. "Unidos, podemos conquistar isso", concluiu.

A reunião de Papademos com seus aliados governamentais procurava dar forma à promessa de apoiar as grandes linhas das novas medidas de austeridade e liberalização econômica impostas pela Comissão Europeia, pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo FMI para fornecer à Grécia os 130 bilhões de euros de empréstimos prometidos pela Eurozona.

O governo grego também está negociando um perdão de ao menos 100 bilhões de euros da dívida em mãos de seus credores privados, que somam cerca de 206 bilhões de euros de uma dívida total que supera os 350 bilhões (160% de seu PIB).

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