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Palestina solicitará na ONU status de Estado não membro

Os palestinos pretendem ir à Assembleia Geral em busca do status de Estado observador

Palestina: nova tentativa de ingressar na ONU, desta vez como Estado não membro (Musa al-Shaer/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2012 às 14h47.

Jerusalém - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, anunciará à Liga Árabe em Doha, no dia 22, uma nova tentativa de ingressar na ONU , desta vez como Estado não membro, afirmou neste domingo um de seus principais assessores, Saeb Erekat.

Os palestinos pretendem ir à Assembleia Geral em busca do status de Estado observador, que espera-se que obtenham, ao contrário da tentativa de setembro de 2011 de reconhecimento como Estado de pleno direito pelo Conselho de Segurança, que fracassou, informou Erekat em entrevista à emissora de TV "A Voz da Palestina".

Abbas pedirá à comissão da Liga Árabe para a iniciativa de paz, cuja reunião ele mesmo tinha solicitado, que marque uma data para a apresentação na Organização das Nações Unidas (ONU) da nova reivindicação.

No seio da liderança palestina estudam-se três opções de datas para lançar a iniciativa, afirmaram à Efe fontes da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) a par do debate interno.

Uma delas seria em setembro, por ocasião da reunião anual da Assembleia Geral, como foi feito em 2011; outra, em 29 de novembro, coincidindo com a sessão especial da ONU pelo plano de partilha da Palestina; e, a terceira, em uma data a ser determinada em breve, para não atrasar mais o processo.

"Não existe garantia alguma de que a situação vá mudar, independentemente das várias eleições previstas (como as presidenciais dos EUA, em novembro), enquanto a necessidade de proteção e reconhecimento do povo palestino é maior que nunca", explicaram as fontes, ao justificar a decisão.

As fontes destacaram a importância de obter na Assembleia não só a aprovação do status, que é considerada garantida, mas "uma vitória contundente" que simbolize o apoio internacional à causa palestina.

A liderança palestina reiteraria sua demanda ao Conselho de Segurança de reconhecimento como Estado de pleno direito se tivesse "claro" que conta com os votos para obter o status, mas "não é o caso" com sua atual composição, agregaram.

Na Assembleia Geral, a Palestina elevaria seu grau ao de Estado observador não membro, o mesmo do Vaticano e que a Suíça teve até 2002, e que abriria as portas a várias agências da ONU.

Atualmente a região é reconhecida como entidade permanente observadora, por isso está convidada a participar como observadora nas sessões e nos trabalhos da Assembleia Geral, assim como a manter uma missão permanente e um embaixador.

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Jerusalém - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, anunciará à Liga Árabe em Doha, no dia 22, uma nova tentativa de ingressar na ONU , desta vez como Estado não membro, afirmou neste domingo um de seus principais assessores, Saeb Erekat.

Os palestinos pretendem ir à Assembleia Geral em busca do status de Estado observador, que espera-se que obtenham, ao contrário da tentativa de setembro de 2011 de reconhecimento como Estado de pleno direito pelo Conselho de Segurança, que fracassou, informou Erekat em entrevista à emissora de TV "A Voz da Palestina".

Abbas pedirá à comissão da Liga Árabe para a iniciativa de paz, cuja reunião ele mesmo tinha solicitado, que marque uma data para a apresentação na Organização das Nações Unidas (ONU) da nova reivindicação.

No seio da liderança palestina estudam-se três opções de datas para lançar a iniciativa, afirmaram à Efe fontes da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) a par do debate interno.

Uma delas seria em setembro, por ocasião da reunião anual da Assembleia Geral, como foi feito em 2011; outra, em 29 de novembro, coincidindo com a sessão especial da ONU pelo plano de partilha da Palestina; e, a terceira, em uma data a ser determinada em breve, para não atrasar mais o processo.

"Não existe garantia alguma de que a situação vá mudar, independentemente das várias eleições previstas (como as presidenciais dos EUA, em novembro), enquanto a necessidade de proteção e reconhecimento do povo palestino é maior que nunca", explicaram as fontes, ao justificar a decisão.

As fontes destacaram a importância de obter na Assembleia não só a aprovação do status, que é considerada garantida, mas "uma vitória contundente" que simbolize o apoio internacional à causa palestina.

A liderança palestina reiteraria sua demanda ao Conselho de Segurança de reconhecimento como Estado de pleno direito se tivesse "claro" que conta com os votos para obter o status, mas "não é o caso" com sua atual composição, agregaram.

Na Assembleia Geral, a Palestina elevaria seu grau ao de Estado observador não membro, o mesmo do Vaticano e que a Suíça teve até 2002, e que abriria as portas a várias agências da ONU.

Atualmente a região é reconhecida como entidade permanente observadora, por isso está convidada a participar como observadora nas sessões e nos trabalhos da Assembleia Geral, assim como a manter uma missão permanente e um embaixador.

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