País tem pior superávit primário para março em 3 anos
Segundo Banco Central, setor público registrou superávit primário de R$ 3,500 bilhões de reais no mês passado
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2013 às 11h17.
Brasília - O setor público brasileiro registrou superávit primário de 3,500 bilhões de reais no mês passado, informou o Banco Central nesta terça-feira, o pior resultado para meses de março desde 2010.
O número foi pior que o esperado por analistas consultados pela Reuters, cuja mediana apontava saldo positivo de 5,6 bilhões de reais.
Em 12 meses até março, a economia feita para pagamento de juros foi equivalente a 1,99 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
Os governos regionais (Estados e municípios) garantiram a maior parte do primário de março, com superávit de 2,143 bilhões de reais. Já o governo central --governo federal, BC e INSS-- registrou saldo primário positivo de 1,059 bilhão de reais no período, enquanto que as estatais, 298 milhões de reais.
O BC informou ainda que o déficit nominal do país somou 15,859 bilhões de reais no mês passado, enquanto a dívida pública representou 35,5 por cento do PIB.
Em março, as contas públicas do país foram afetadas pela arrecadação federal, que registrou queda de quase 10 por cento sobre um ano antes, somando 79,613 bilhões de reais. O resultado veio da economia ainda sem sinais de recuperação mais robusta e pelas desonerações fiscais feitas pelo governo.
Diante desse quadro, recentemente o governo encaminhou ao Congresso medida que flexibiliza ainda mais a meta de superávit primário deste ano --definida em 155,9 bilhões de reais-- e de 2014. Por meio dela, os Estados e municípios poderiam abater seus investimentos da meta que cabe a eles, de 47,8 bilhões de reais em 2013.
Antes dessa medida, o governo havia anunciado no início do ano que poderia abater até 65 bilhões de reais em gastos com investimentos e desonerações da meta cheia de superávit primário do setor público consolidado.
Brasília - O setor público brasileiro registrou superávit primário de 3,500 bilhões de reais no mês passado, informou o Banco Central nesta terça-feira, o pior resultado para meses de março desde 2010.
O número foi pior que o esperado por analistas consultados pela Reuters, cuja mediana apontava saldo positivo de 5,6 bilhões de reais.
Em 12 meses até março, a economia feita para pagamento de juros foi equivalente a 1,99 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
Os governos regionais (Estados e municípios) garantiram a maior parte do primário de março, com superávit de 2,143 bilhões de reais. Já o governo central --governo federal, BC e INSS-- registrou saldo primário positivo de 1,059 bilhão de reais no período, enquanto que as estatais, 298 milhões de reais.
O BC informou ainda que o déficit nominal do país somou 15,859 bilhões de reais no mês passado, enquanto a dívida pública representou 35,5 por cento do PIB.
Em março, as contas públicas do país foram afetadas pela arrecadação federal, que registrou queda de quase 10 por cento sobre um ano antes, somando 79,613 bilhões de reais. O resultado veio da economia ainda sem sinais de recuperação mais robusta e pelas desonerações fiscais feitas pelo governo.
Diante desse quadro, recentemente o governo encaminhou ao Congresso medida que flexibiliza ainda mais a meta de superávit primário deste ano --definida em 155,9 bilhões de reais-- e de 2014. Por meio dela, os Estados e municípios poderiam abater seus investimentos da meta que cabe a eles, de 47,8 bilhões de reais em 2013.
Antes dessa medida, o governo havia anunciado no início do ano que poderia abater até 65 bilhões de reais em gastos com investimentos e desonerações da meta cheia de superávit primário do setor público consolidado.