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País precisa reconhecer problema de energia, diz FHC

"Estamos numa situação difícil. O governo tem que reconhecer isso e dizer 'olha, nós vamos enfrentar'", disse o ex-presidente

Fernando Henrique Cardoso: de acordo com ele, o que pode acontecer é que o preço da energia fique mais caro (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 16h31.

São Paulo - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse há pouco, em evento sobre os 20 anos do Plano Real, em São Paulo, que o Brasil pode enfrentar o problema da energia e "tem que reconhecer que ele existe".

"Na questão da energia, estamos mal porque fizemos mudanças equivocadas na lei de petróleo, na questão de energia elétrica, mudanças equivocadas que paralisaram a alternativa à nossa disposição, que era o álcool da cana", disse FHC.

"Estamos numa situação difícil. O governo tem que reconhecer isso e dizer 'olha, nós vamos enfrentar'."

O ex-presidente disse não ter condições técnicas de avaliar se já deveria ser feito algum tipo de racionamento.

"Quando eu decretei (racionamento), não tinha ligação das redes e nem as termoelétricas", lembrou.

De acordo com ele, o que pode acontecer é que o preço da energia fique mais caro. Ele citou a medida do governo de São Paulo sobre incentivo à economia de água pelos consumidores como uma providência correta e, a respeito do governo federal, disse que houve um "descuido, inteiramente", de programas para poupar o uso de energia.

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São Paulo - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse há pouco, em evento sobre os 20 anos do Plano Real, em São Paulo, que o Brasil pode enfrentar o problema da energia e "tem que reconhecer que ele existe".

"Na questão da energia, estamos mal porque fizemos mudanças equivocadas na lei de petróleo, na questão de energia elétrica, mudanças equivocadas que paralisaram a alternativa à nossa disposição, que era o álcool da cana", disse FHC.

"Estamos numa situação difícil. O governo tem que reconhecer isso e dizer 'olha, nós vamos enfrentar'."

O ex-presidente disse não ter condições técnicas de avaliar se já deveria ser feito algum tipo de racionamento.

"Quando eu decretei (racionamento), não tinha ligação das redes e nem as termoelétricas", lembrou.

De acordo com ele, o que pode acontecer é que o preço da energia fique mais caro. Ele citou a medida do governo de São Paulo sobre incentivo à economia de água pelos consumidores como uma providência correta e, a respeito do governo federal, disse que houve um "descuido, inteiramente", de programas para poupar o uso de energia.

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