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País patinará enquanto houver "tripé do mal", diz Abimaq

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, lamentou o fraco crescimento de 0,9% do PIB

Indústria brasileira: o presidente da Abimaq projeta um 2013 melhor que 2012 (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 14h33.

São Paulo - O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, lamentou o fraco crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto ( PIB ) do Brasil em 2012, mas disse que esse desempenho já era aguardado pela associação. "Enquanto (o governo) não mexer no tripé do mal, formado por juros, tributos e câmbio, esse País nunca vai crescer."

Aubert atribuiu a perda da competitividade da indústria brasileira principalmente ao câmbio, considerado desvantajoso para a competição externa do maquinário brasileiro e, ao mesmo tempo, incentiva a importação desses produtos.

"Posso ter as melhores máquinas do mundo, as melhores cabeças, os melhores choques de gestão, mas com esse câmbio eu perco toda a competitividade", disse.

O dirigente afirma ainda que o avanço de 0,4% do PIB da indústria no quarto trimestre, em relação ao terceiro, é explicado pela alta importação de máquinas e equipamentos. "Como pode um país que tem quase pleno emprego e recorde de arrecadação não crescer? Porque a demanda interna está suprida pelo mercado externo."

O presidente da Abimaq projeta um 2013 melhor que 2012. "Mas vai ser aquela coisa... Nada para comemorar. Vai crescer, mas não o que precisa." Ele também disse que o primeiro trimestre deve ser ruim para a indústria, que deve começar a deslanchar apenas a partir do segundo trimestre.

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Aubert atribuiu a perda da competitividade da indústria brasileira principalmente ao câmbio, considerado desvantajoso para a competição externa do maquinário brasileiro e, ao mesmo tempo, incentiva a importação desses produtos.

"Posso ter as melhores máquinas do mundo, as melhores cabeças, os melhores choques de gestão, mas com esse câmbio eu perco toda a competitividade", disse.

O dirigente afirma ainda que o avanço de 0,4% do PIB da indústria no quarto trimestre, em relação ao terceiro, é explicado pela alta importação de máquinas e equipamentos. "Como pode um país que tem quase pleno emprego e recorde de arrecadação não crescer? Porque a demanda interna está suprida pelo mercado externo."

O presidente da Abimaq projeta um 2013 melhor que 2012. "Mas vai ser aquela coisa... Nada para comemorar. Vai crescer, mas não o que precisa." Ele também disse que o primeiro trimestre deve ser ruim para a indústria, que deve começar a deslanchar apenas a partir do segundo trimestre.

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