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Com Dilma ou Temer, país deve fechar ano em recessão

Independente do cenário político, previsões são de que o país vá fechar o ano em recessão

Crise econômica: se Dilma escapar de impeachment, analistas temem guinada à esquerda; com Temer, expectativa é de ajuste ainda mais recessivo. (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2016 às 09h56.

São Paulo - Com Dilma Rousseff ou Michel Temer na Presidência da República, a economia brasileira vai sofrer. As previsões para o Produto Interno Bruto ( PIB ) são de que o Brasil vai ter um novo ano de recessão, independentemente do cenário político que se desenhe a partir deste domingo, 17.

Por ora, as previsões iniciais mostram que a queda na economia deve ser mais branda se o PMDB chegar ao poder.

A Macroplan, que consolidou projeções de uma dezenas de consultorias e ouviu analistas e especialistas de diferentes correntes, sintetiza a perspectiva atual: "Para a maioria, haverá alívio se Dilma sair e deterioração se ela ficar, mas ninguém tem a ilusão de que a economia vai ser recuperar facilmente", diz Claudio Porto, presidente da Macroplan.

A vantagem, com Temer, acreditam, é iniciar um processo de retomada da confiança na economia brasileira. "A melhora na confiança será relativamente rápida", afirma Sergio Vale, economista-chefe de MB Associados.

No conjunto de ações esperadas de Temer estão a aceleração do programa de concessões em infraestrutura e o maior controle dos gastos públicos.

"Um lado da história (do ajuste do Temer) é recessivo: é aumento de imposto e corte de gasto", afirma Alessandra Ribeiro, economista e sócia da Tendências Consultoria Integrada.

No caso de a presidente Dilma Rousseff sobreviver à votação na Câmara dos Deputados, o receio dos analistas é que ela possa fazer uma guinada para a esquerda na política econômica como forma de responder ao apoio dos movimentos sociais durante o processo de impeachment.

O cenário de uma mudança brusca na economia não é um consenso. Uma parte dos economistas acredita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve surgir como a força principal do governo Dilma e comandar um repactuação com partidos de centro para colocar em prática uma política econômica bastante parecida com a adotada em seu primeiro mandato.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Com Dilma Rousseff ou Michel Temer na Presidência da República, a economia brasileira vai sofrer. As previsões para o Produto Interno Bruto ( PIB ) são de que o Brasil vai ter um novo ano de recessão, independentemente do cenário político que se desenhe a partir deste domingo, 17.

Por ora, as previsões iniciais mostram que a queda na economia deve ser mais branda se o PMDB chegar ao poder.

A Macroplan, que consolidou projeções de uma dezenas de consultorias e ouviu analistas e especialistas de diferentes correntes, sintetiza a perspectiva atual: "Para a maioria, haverá alívio se Dilma sair e deterioração se ela ficar, mas ninguém tem a ilusão de que a economia vai ser recuperar facilmente", diz Claudio Porto, presidente da Macroplan.

A vantagem, com Temer, acreditam, é iniciar um processo de retomada da confiança na economia brasileira. "A melhora na confiança será relativamente rápida", afirma Sergio Vale, economista-chefe de MB Associados.

No conjunto de ações esperadas de Temer estão a aceleração do programa de concessões em infraestrutura e o maior controle dos gastos públicos.

"Um lado da história (do ajuste do Temer) é recessivo: é aumento de imposto e corte de gasto", afirma Alessandra Ribeiro, economista e sócia da Tendências Consultoria Integrada.

No caso de a presidente Dilma Rousseff sobreviver à votação na Câmara dos Deputados, o receio dos analistas é que ela possa fazer uma guinada para a esquerda na política econômica como forma de responder ao apoio dos movimentos sociais durante o processo de impeachment.

O cenário de uma mudança brusca na economia não é um consenso. Uma parte dos economistas acredita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve surgir como a força principal do governo Dilma e comandar um repactuação com partidos de centro para colocar em prática uma política econômica bastante parecida com a adotada em seu primeiro mandato.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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