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País começa 2013 em condições mais favoráveis, diz Mantega

O ministro fez a avaliação durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para tratar da unificação do ICMS interestadual

Mantega manifestou preocupação do impacto do fraco desempenho do comércio internacional na economia brasileira (Marcello Casal Jr./ABr)
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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 11h49.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , avaliou nesta quinta-feira que o ano de 2013 começa com condições externas e internas mais favoráveis para a economia brasileira do que foi em 2012.

Ele fez a avaliação durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para tratar da unificação do ICMS interestadual, que tratou como uma "importante reforma para o País". Mantega salientou que o crescimento do PIB mundial em 2012 foi fraco.

A taxa de expansão do PIB mundial de 3,2% foi "muito inferior" do que costuma ser, conforme o ministro, algo em torno de 5% e 6%. "Significa que a maioria das economias do mundo não teve bom desempenho, mas a perspectiva para 2013 é de que haja melhora. Não muito, mas algum crescimento em algumas economias", previu.

No caso dos Estados Unidos, Mantega citou que a economia vem se recuperando gradualmente. "Espera-se para 2013 um pouco mais de crescimento do que 2012", disse. Isso, segundo ele, ajuda a irradiar o comércio, o que significa a possibilidade de mais negócios para o mundo.


"Já a União Europeia ainda está combalida, não deverá ter grande desempenho. Porém, não terá os problemas agudos de 2012, problemas financeiros que ameaçaram eclodir a qualquer momento. O risco de um ruptura financeira está afastado em 2013", estimou.

Impacto internacional

Mantega manifestou preocupação do impacto do fraco desempenho do comércio internacional na economia brasileira. "Em 2012, não houve crescimento. Todos os países tiveram dificuldades para crescer", avaliou, destacando que a expansão foi menor do que 1% em relação a 2011. Segundo Mantega, o impacto no Brasil foi um pouco menor, porque a economia brasileira tem uma abertura comercial menor.

Para 2013, o ministro espera um quadro "um pouco melhor". "Não é acentuadamente melhor. Mas um crescimento de 4%", disse. Ele ressaltou que o setor manufatureiro é o que mais sofre, desde a crise de 2008, e ainda se encontra com a capacidade ociosa e dificuldades de se expandir. "A vantagem nossa é que existe mercado interno", afirmou.

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Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , avaliou nesta quinta-feira que o ano de 2013 começa com condições externas e internas mais favoráveis para a economia brasileira do que foi em 2012.

Ele fez a avaliação durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para tratar da unificação do ICMS interestadual, que tratou como uma "importante reforma para o País". Mantega salientou que o crescimento do PIB mundial em 2012 foi fraco.

A taxa de expansão do PIB mundial de 3,2% foi "muito inferior" do que costuma ser, conforme o ministro, algo em torno de 5% e 6%. "Significa que a maioria das economias do mundo não teve bom desempenho, mas a perspectiva para 2013 é de que haja melhora. Não muito, mas algum crescimento em algumas economias", previu.

No caso dos Estados Unidos, Mantega citou que a economia vem se recuperando gradualmente. "Espera-se para 2013 um pouco mais de crescimento do que 2012", disse. Isso, segundo ele, ajuda a irradiar o comércio, o que significa a possibilidade de mais negócios para o mundo.


"Já a União Europeia ainda está combalida, não deverá ter grande desempenho. Porém, não terá os problemas agudos de 2012, problemas financeiros que ameaçaram eclodir a qualquer momento. O risco de um ruptura financeira está afastado em 2013", estimou.

Impacto internacional

Mantega manifestou preocupação do impacto do fraco desempenho do comércio internacional na economia brasileira. "Em 2012, não houve crescimento. Todos os países tiveram dificuldades para crescer", avaliou, destacando que a expansão foi menor do que 1% em relação a 2011. Segundo Mantega, o impacto no Brasil foi um pouco menor, porque a economia brasileira tem uma abertura comercial menor.

Para 2013, o ministro espera um quadro "um pouco melhor". "Não é acentuadamente melhor. Mas um crescimento de 4%", disse. Ele ressaltou que o setor manufatureiro é o que mais sofre, desde a crise de 2008, e ainda se encontra com a capacidade ociosa e dificuldades de se expandir. "A vantagem nossa é que existe mercado interno", afirmou.

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