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Pagot diz aguardar desfecho sobre seu destino para 5ª

Pagot aparentava ter poucas esperanças de ficar no cargo - deveria ter sido afastado no dia 4, mas tirou férias e a presidente ficou sem saber o que fazer

Pagot demonstra aos parlamentares que todas as decisões do órgão são tomadas por ele e outros seis diretores (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 00h17.

Brasília - O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, afirmou hoje que aguarda até quinta-feira um desfecho sobre seu destino, entregue às mãos da presidente Dilma Rousseff. Ele aparentava ter poucas esperanças de ficar no cargo - deveria ter sido afastado no dia 4, mas tirou férias e a presidente ficou sem saber o que fazer.

"Por enquanto, não falo nada. Vou esperar até quinta-feira", disse Pagot, num primeiro momento. Num segundo momento, afirmou: "Vamos aguardar, vamos aguardar os acontecimentos", numa rotina de ser evasivo que ele adotou desde que viu seu cargo ameaçado. Enquanto isso, Pagot tem conversado todos os dias com seu padrinho, o senador Blairo Maggi (PR-MT), que na semana passada pediu à presidente que definisse logo o destino do diretor do Dnit.

Em dois depoimentos no Senado e na Câmara, na semana passada, Pagot falou sobre o funcionamento do Dnit, explicou que a autarquia apenas executa projetos, não os formula, reconheceu irregularidades no órgão e disse ter esperanças de ficar no cargo. Admitiu, entretanto, que seu destino está nas mãos das presidente Dilma. A presidente da República já avisou que vai demitir Pagot, apesar da pressão do grupo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o diretor continue à frente do órgão.

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"Por enquanto, não falo nada. Vou esperar até quinta-feira", disse Pagot, num primeiro momento. Num segundo momento, afirmou: "Vamos aguardar, vamos aguardar os acontecimentos", numa rotina de ser evasivo que ele adotou desde que viu seu cargo ameaçado. Enquanto isso, Pagot tem conversado todos os dias com seu padrinho, o senador Blairo Maggi (PR-MT), que na semana passada pediu à presidente que definisse logo o destino do diretor do Dnit.

Em dois depoimentos no Senado e na Câmara, na semana passada, Pagot falou sobre o funcionamento do Dnit, explicou que a autarquia apenas executa projetos, não os formula, reconheceu irregularidades no órgão e disse ter esperanças de ficar no cargo. Admitiu, entretanto, que seu destino está nas mãos das presidente Dilma. A presidente da República já avisou que vai demitir Pagot, apesar da pressão do grupo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o diretor continue à frente do órgão.

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