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Pagamento do 13º salário injetará R$8,8 bilhões na economia do RJ

Levantamento é da Fecomércio-RJ, feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE

Pagamento do 13º salário a 3,9 milhões de trabalhadores e funcionários públicos do RJ deve injetar R$ 8,81 bilhões na economia fluminense (Dado Galdieri/Bloomberg)
AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de novembro de 2018 às 12h43.

O pagamento do 13º salário a 3,9 milhões de trabalhadores e funcionários públicos do estado do Rio de Janeiro deve injetar R$ 8,81 bilhões na economia fluminense, já considerando deduções do imposto de renda.

O levantamento é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Trimestral), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As empresas terão até o dia 30 de novembro para quitar a primeira parcela do benefício, de acordo com a legislação vigente.

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O pagamento da primeira parcela do 13º salário chega R$ 4,76 bilhões. A segunda parcela, que deve ser depositada até o dia 20 de dezembro, será de R$ 4,05 bilhões.

Segundo a Fecomércio, o salário médio a ser pago é de R$ 2.240. Entre os trabalhadores formais, 2,79 milhões são do setor privado, 201 mil são domésticos, 125 empregados são do setor público e 793 mil, servidores públicos e militares.

Contratação de temporários

A estimativa da Fecomércio RJ indica que os recursos provenientes do pagamento do 13º salário devem impulsionar a economia no final do ano, quando tradicionalmente o comércio tem maior movimento de vendas.

Com isso, a instituição estima que deverão ser contratos, no período das festas de Natal e final de ano, cerca de 10,3 mil funcionários temporários, com o objetivo de suprir a demanda do comércio no período em todo o estado.

"As contratações devem ocorrer nos estabelecimentos do comércio varejista de vestuário e calçados, joias e bijuterias, magazines, tecidos e artigos de cama mesa e banho, hipermercados, supermercados e minimercados, eletroeletrônicos, papelarias, produtos de perfumaria, CDs e DVDs e brinquedos", estima a Fecomércio.

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