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Os 5 países ricos onde a classe média tem mais potencial

Estes países têm classes médias consolidadas e com forte poder de compra, além de "rendas, gostos e necessidades" mais homogêneas, segundo a Euromonitor.

Poder de compra (Thinkstock)

João Pedro Caleiro

Publicado em 28 de maio de 2016 às 08h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h14.

São Paulo - A expansão da classe média global está sendo feita principalmente pelo enriquecimento da países como China e Índia, mas isso não significa que os desenvolvidos estão perdendo importância. Eles tem classes médias consolidadas e com poder de compra alto, além de "rendas, gostos e necessidades mais homogêneas", diz um texto recente da consultoria Euromonitor. Eles identificaram 5 mercados desenvolvidos onde a classe média tem mais potencial, medida pelo número de domicílios com previsão de renda mediana  acima de US$ 45 mil em 2030 (em preços de 2014). Estados Unidos e Alemanha estão na lista. Recentemente, eles foram citados pelo HSBC como parte de um trio, completado pela China, que poderia funcionar como "consumidor de última instância" da economia global. Veja a seguir quais são os 5 mercadosa desenvolvidos onde a classe média tem mais potencial:
  • 2. Estados Unidos

    2 /7(Getty Images)

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    Os Estados Unidos ainda são o país de classe média por excelência, ainda que ela tenha se enfraquecido por alguns critérios devido ao aprofundamento da desigualdade.  A previsão da Euromonitor é que o número de domicílios com essa classificação vá dos 25,3 milhões de 2014 para 28,4 milhões em 2030 e que a renda mediana seja elevada em uma média de 1,2% por ano no período. "O poder de compra da classe média americana também é turbinado por produtos financeiros avançados que permitem aos consumidores acessarem crédito e fazerem retiradas com base em capital imobiliário", diz a consultoria.
  • 3. Japão

    3 /7(Jeremy Woodhouse/Thinkstock)

  • A queda de população, a desigualdade em alta e a popularização das casas com apenas um indivíduo farão com que o Japão tenha queda no número de domicílios de classe média: de 16,5 milhões em 2014 para 15,5 milhões em 2030. Ainda assim, o país continuará firmee com uma das principais classes médias do mundo. Depois de cair 1% ao ano entre 2009 e 2014, a renda mediana deve crescer 0,9% por ano em termos reais entre 2015 e 2030, prevê a consultoria. "A maioria da população se vê como classe média e tem o comportamento consumidor discricionário equivalente. Isso explica porque o luxo é um mercado de 'massa' no país, na medida em que bens de luxo são símbolo de um estilo de vida de classe média mesmo quando os consumidores se tornam mais sensíveis a preço", diz o texto.
  • 4. Alemanha

    4 /7(Getty Images)

    A Alemanha tem a terceira maior classe média do mundo desenvolvido, mas seu poder de compra é limitado por alguns fatores. "O crescimento relativamente fraco da renda, combinado com a propensão alemã a economizar, vai limitar o potencial consumidor da classe média do país. Por isso, negócios que tenham este grupo como alvo terão que ajustar suas expectativas de mercado, além de serem mais competitivos na sua oferta de produtos", diz a Euromonitor. A previsão da consultoria é que depois de crescer apenas 0,4% por ano entre 2009 e 2014, a renda mediana do país acelere para 0,8% por ano até 2030.
  • 5. Reino Unido

    5 /7(Matthew Lloyd/Bloomberg/Getty Images)

    Até 2030, o Reino Unido deve perder a 4ª posição neste ranking em número de domicílios de classe média. chegando a 9,8 milhões (contra 9,9 milhões na Itália). No entanto, sua renda mediana terá o maior crescimento de todos: 1,6% por ano, levando o total para US$ 75.274 em preços de 2014. "O mercado consumidor de classe média no Reino Unido oferece enormes potenciais comerciais graças a rendas altas e em ascensão, forte confiança do consumidor e uma tendência a gastar ao invés de poupar", diz a Euromonitor.
  • 6. França

    6 /7(Pedro Szekely/Flickr)

    De 2015 a 2030, o número de domicílios de classe média na França deve saltar de 8,3 milhões para 9,3 milhões. Proporcionalmente, no entanto, sua participação no total deve cair de 29% em 2009 para 28,5% em 2030.  Desde a crise financeira, os franceses tem enfrentado desemprego elevado, crescimento baixo, corte nos serviços básicos e alta no custo de vida - e isso tem impacto no seu comportamento. "Mesmo que o consumo, principalmente de lazer e de produtos e serviços finos, continue a ser igualado a prazer, os consumidores de classe média estão ficando mais velhos, mais conscientes em relação ao valor das coisas e menos impulsivos em suas compras", diz o texto.
  • 7 /7(Dimas Ardian/Bloomberg)

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