Opep mantém previsão de alta na demanda global por petróleo em 2024, em 2,2 milhões de bpd
Para 2025, o cartel também reiterou sua projeção para a demanda mundial, de acréscimo de 1,8 milhão de bpd
Agência de notícias
Publicado em 13 de fevereiro de 2024 às 10h38.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve sua previsão de alta na demanda global por petróleo em 2024, em 2,2 milhões de barris por dia (bpd), segundo relatório mensal publicado nesta terça-feira, 13.
Para 2025, o cartel também reiterou sua projeção para a demanda mundial, de acréscimo de 1,8 milhão de bpd.
Apenas a demanda em países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) deverá aumentar 300 mil bpd neste ano e 100 mil bpd no próximo, projeta a Opep.
Fora da OCDE, a previsão é de avanços de cerca de 2 milhões de bpd no consumo em 2024 e de 1,7 milhão de bpd em 2025.
Oferta entre países fora da Opep
Também nesta terça-feira, a Opep cortou em 100 mil barris por dia (bpd) sua previsão para o aumento da oferta de petróleo entre países fora do grupo em 2024, para 1,2 milhão de bpd.
Os países que devem mais contribuir para o incremento da oferta em 2024 são EUA, Canadá, Guiana, Brasil e Noruega.
Em 2025, a Opep continua esperando avanço de 1,3 milhão de bpd na oferta global da commodity fora do grupo.
Ainda no relatório, a Opep informa que sua produção teve queda de 350 mil bpd em janeiro ante dezembro, para uma média de 26,34 milhões de bpd, de acordo com fontes secundárias.
Projeções para o PIB
A Opep também elevou sua projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2024, de 2,6% para 2,7%, segundo o documento mensal publicado nesta terça-feira.
Ela aumentou sua previsão de crescimento para este ano dos EUA, de 1% para 1,6%, mas manteve a da zona do euro, em 0,5%.
No caso da China, o cartel segue prevendo expansão de 4,8% em 2024.
Para 2025, a Opep elevou sua projeção para o avanço do PIB global, de 2,8% para 2,9%, assim como para os EUA, de 1,5% para 1,7%.
Já para zona do euro e China, o cartel continua prevendo ganhos de 1,2% e 4,6% no próximo ano, respectivamente.