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Opep amplia corte de produção de petróleo por mais nove meses

Os cortes da Opep ajudaram a empurrar os preços do petróleo para acima de 50 dólares o barril este ano, dando impulso financeiro aos produtores

Opep: os cortes provavelmente serão compartilhados novamente por uma dúzia de países não membros liderados pela Rússia (Edgar Su/File Photo/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2017 às 07h53.

Última atualização em 25 de maio de 2017 às 15h14.

São Paulo - A Organização dos Países Exportadores de Petróleo ( Opep ) confirmou oficialmente, em comunicado nesta quinta-feira, o acordo para reduzir a produção da commodity.

A iniciativa envolve não só países do cartel, mas também outros de fora, como a Rússia.

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Em reunião ministerial em Viena, as partes decidiram manter o acordo de corte na produção por mais nove meses, a partir de 1º de julho de 2017. A iniciativa se estenderá, portanto, até março de 2018.

"Os 14 países-membros da Opep e os dez países produtores participantes de fora da Opep ressaltaram a importância da continuidade dos esforços para ajudar a estabilizar o mercado de petróleo, no interesse de todos os produtores e consumidores", afirma o comunicado.

Os integrantes de fora da Opep que participam da iniciativa são Azerbaijão, Bahrein, Brunei, Casaquistão, Malásia, México, Omã, Rússia, Sudão e Sudão do Sul.

Segundo a nota, todos concordaram em manter a cooperação entre as nações exportadoras da commodity, a fim de "atingir uma estabilidade duradoura no mercado do petróleo".

Os países da Opep e de fora do grupo concordaram em continuar a revisar regularmente a cooperação, nos níveis técnico e ministerial.

Além disso, pretendem fortalecer esse intercâmbio, com maior facilidade na troca de análises e perspectivas conjuntas, com o objetivo de garantir um mercado sustentável para benefício de "produtores, consumidores da indústria e da economia global".

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