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OMC prevê alta de 9,5% em exportações globais no ano

Londres - O volume global de exportações deve crescer 9,5% em 2010 em comparação ao ano passado, recuperando-se parcialmente do maior declínio dos últimos 70 anos, de acordo com dados divulgados hoje pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Segundo o órgão, os países em desenvolvimento serão os responsáveis pela retomada, com um aumento de 11% […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Londres - O volume global de exportações deve crescer 9,5% em 2010 em comparação ao ano passado, recuperando-se parcialmente do maior declínio dos últimos 70 anos, de acordo com dados divulgados hoje pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Segundo o órgão, os países em desenvolvimento serão os responsáveis pela retomada, com um aumento de 11% em suas exportações em comparação a 2009, enquanto nos países desenvolvidos esse crescimento deve ser de 7,5%.

A OMC, no entanto, avalia que mesmo essa "forte expansão" não será suficiente para compensar o declínio registrado no ano passado, quando o fluxo comercial encolheu 12,5% - declínio mais acentuado desde a Segunda Guerra Mundial. A entidade avaliou que a ausência de um aumento significativo nas barreiras comerciais, em resposta à crise econômica, foi "um fator positivo".

"Durante esses momentos difíceis, o sistema de comércio multilateral mais uma vez provou seu valor", afirmou o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy. "Vemos uma luz no fim do túnel e o comércio promete ser parte importante da recuperação. Mas precisamos evitar que o protecionismo descarrile o renascimento econômico", acrescentou.

A OMC prevê que, considerando a estimativa de crescimento das exportações em 2010, o comércio mundial voltará a registrar o mesmo volume observado em 2008 apenas no fim de 2011. "Ainda há riscos significativos de que a previsão seja muito otimista, incluindo as chances de preços mais altos para o petróleo, de apreciação e depreciação das principais moedas e de acontecimentos adversos nos mercados financeiros", alertou o órgão. As informações são da Dow Jones.

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