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OCDE aponta que é possível reativar economia

Segundo a organização, só é possível crescer e reduzir as desigualdades com reformas nos mercados de trabalho, nos sistemas tributários e no nível da educação

'A crescente desigualdade é um dos maiores riscos para a prosperidade e a segurança', afirmou em comunicado o economista-chefe da OCDE, Pier Carlo Padoan (Jacques Demarthon/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 10h49.

Paris - Reduzir as desigualdades e reativar a atividade econômica simultaneamente é possível, se forem realizadas reformas nos mercados de trabalho, nos sistemas tributários e no nível da educação, segundo um relatório publicado nesta segunda-feira pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

'A crescente desigualdade é um dos maiores riscos para a prosperidade e a segurança', afirmou em comunicado o economista-chefe da OCDE, Pier Carlo Padoan, que apontou que os governos têm o desafio de 'pôr as pessoas para trabalhar e reduzir a crescente diferença de renda'.

Segundo a OCDE, as reformas governamentais para atenuar os efeitos da crise devem reduzir 'a diferença entre a proteção aos trabalhadores temporários e aos que têm contrato fixo', que é de perto de 25% em termos de remuneração.

Além disso, aplicar medidas nesse sentido incentivaria a contratação, acrescentou a organização com sede em Paris, que aposta na eliminação das exonerações fiscais que beneficiam os mais ricos.

Na questão da mulher, a OCDE ressaltou em seu relatório que uma atenção maior às crianças produziria um impulso similar na renda das trabalhadoras, além de facilitar seu acesso ao mercado.

Por último, o relatório indica que as reformas educacionais deveriam se concentrar nas comunidades de imigrantes e nos grupos com mais dificuldades socioeconômicas, o que lhes forneceria 'um impacto a longo prazo em suas oportunidades de emprego, renda e igualdade'.

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Paris - Reduzir as desigualdades e reativar a atividade econômica simultaneamente é possível, se forem realizadas reformas nos mercados de trabalho, nos sistemas tributários e no nível da educação, segundo um relatório publicado nesta segunda-feira pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

'A crescente desigualdade é um dos maiores riscos para a prosperidade e a segurança', afirmou em comunicado o economista-chefe da OCDE, Pier Carlo Padoan, que apontou que os governos têm o desafio de 'pôr as pessoas para trabalhar e reduzir a crescente diferença de renda'.

Segundo a OCDE, as reformas governamentais para atenuar os efeitos da crise devem reduzir 'a diferença entre a proteção aos trabalhadores temporários e aos que têm contrato fixo', que é de perto de 25% em termos de remuneração.

Além disso, aplicar medidas nesse sentido incentivaria a contratação, acrescentou a organização com sede em Paris, que aposta na eliminação das exonerações fiscais que beneficiam os mais ricos.

Na questão da mulher, a OCDE ressaltou em seu relatório que uma atenção maior às crianças produziria um impulso similar na renda das trabalhadoras, além de facilitar seu acesso ao mercado.

Por último, o relatório indica que as reformas educacionais deveriam se concentrar nas comunidades de imigrantes e nos grupos com mais dificuldades socioeconômicas, o que lhes forneceria 'um impacto a longo prazo em suas oportunidades de emprego, renda e igualdade'.

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