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O fim da crise nas montadoras?

A crise chegou ao fim para as montadoras? Nesta quinta-feira, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulga os dados de produção e venda de automóveis do mês de março. Os resultados devem seguir a linha da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que apontaram para o primeiro crescimento nas vendas […]

Carros: Não deixe de pagar o IPVA para não ser penalizado (./Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2017 às 07h02.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h42.

A crise chegou ao fim para as montadoras? Nesta quinta-feira, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulga os dados de produção e venda de automóveis do mês de março.

Os resultados devem seguir a linha da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que apontaram para o primeiro crescimento nas vendas dos últimos dois anos. Em março, foram vendidos quase 190.000 veículos, uma alta de 5,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em comparação com fevereiro, o avanço é ainda maior: as vendas cresceram 39%. O último mês com resultados positivos havia sido dezembro de 2014.

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Os estoques também devem melhorar. Em fevereiro, as montadoras estavam com 205.500 veículos parados nos galpões, volume suficiente para suprir 42 dias de vendas, de acordo com o dado da Anfavea. O limite considerado saudável é garantir um estoque para cerca de 30 dias, mas o próprio presidente da associação, Antonio Megale, afirmou que a reserva deveria baixar em março, que é sazonalmente um mês de vendas mais acaloradas.

Ainda não dá para cravar que a retomada veio para ficar, mas a expectativa é alta. Em 2016, a retração foi de 20% em relação a 2015, quarto ano consecutivo de baixas e o mais fraco desde 2006, com apenas 2 milhões de veículos sendo emplacados. Qualquer melhora é bem-vinda, e o presidente da Fenabrave comemorou os resultados de março. A expectativa é de que, no acumulado do ano, a alta fique em torno dos 2,5%.

Os resultados serão acompanhados com especial atenção porque uma retomada no mercado de automóveis pode ser um impulso a mais para que a economia brasileira consiga sair da recessão em 2017. Apertem os cintos.

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