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Número de agências bancárias fechadas dobra em oito dias de greve

A adesão é quase o dobro da registrada em 27 de setembro, primeiro dia da paralisação, quando 4.191 agências deixaram de funcionar

A greve atingirá bancos públicos e privados (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2011 às 20h04.

Brasília – No oitavo dia de paralisação, a greve nacional dos bancários resultou no fechamento de 8.328 agências e centros administrativos em todas os estados. A informação é da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). O movimento ganhou força depois que os bancários de Roraima entraram em greve ontem (3).

De acordo com a Contraf, o número de agências fechadas tem aumentado diariamente. A adesão é quase o dobro da registrada em 27 de setembro, primeiro dia da paralisação, quando 4.191 agências deixaram de funcionar.

Em nota divulgada hoje, o Comando Nacional dos Bancários repudiou o silêncio dos bancos, que não retomaram as negociações nem apresentaram nova proposta após oito dias de greve nacional. A entidade informou estar disposta a retomar o diálogo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dedicado a negociações trabalhistas.

Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica reajuste de 12,8% nos salários, o que representa 5% de aumento acima da inflação. Os bancários também pedem aumento nas contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes e fim de metas abusivas impostas pelos bancos. A Fenaban ofereceu 0,56% de reajuste superior à inflação e participação nos lucros e resultados.

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De acordo com a Contraf, o número de agências fechadas tem aumentado diariamente. A adesão é quase o dobro da registrada em 27 de setembro, primeiro dia da paralisação, quando 4.191 agências deixaram de funcionar.

Em nota divulgada hoje, o Comando Nacional dos Bancários repudiou o silêncio dos bancos, que não retomaram as negociações nem apresentaram nova proposta após oito dias de greve nacional. A entidade informou estar disposta a retomar o diálogo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dedicado a negociações trabalhistas.

Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica reajuste de 12,8% nos salários, o que representa 5% de aumento acima da inflação. Os bancários também pedem aumento nas contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes e fim de metas abusivas impostas pelos bancos. A Fenaban ofereceu 0,56% de reajuste superior à inflação e participação nos lucros e resultados.

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