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Novo rei saudita quer diversificar a economia do país

Queda dos preços do petróleo — mais de 50% desde junho — obrigou o reino a prever um forte déficit orçamentário para esse ano

O novo rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdul-Aziz al-Saud, 79: ele pretende diversificar a economia saudita (Erin A. Kirk-Cuomo/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 13h44.

Riade - O novo rei da Arábia Saudita pretende diversificar a economia de seu reino, muito dependente das receitas do petróleo , facilitando sobretudo os investimentos.

"O rei Salman é favorável à promoção do reino como destino para os investimentos estrangeiras, disse Abdellatif al Othman, governador da autoridade saudita para os investimentos, em uma conferência econômica.

Cerca de 90% das receitas do maior exportador de petróleo do mundo vêm desse produto, mas Othman anunciou que o reino quer desenvolver os setores de saúde, transportes e mineração, assim como as tecnologias da informação e da comunicação.

A queda dos preços do petróleo — mais de 50% desde junho — obrigou o reino a prever um forte déficit orçamentário para esse ano.

"Já identificamos 140 bilhões de dólares de investimentos nos setores de saúde e de transportes para os próximos cinco anos", declarou Otham em um fórum econômico que reúne anualmente autoridades sauditas e líderes econômicos internacionais.

Segundo Othman, na Arábia Saudita há vontade de "transformar" os setores dos serviços financeiros, do turismo e do setor imobiliário enquanto se investe em educação e inovação.

O reino destacou como "prioridade" a luta contra a burocracia, um dos maiores obstáculos para os investidores estrangeiros, segundo o ministro da função pública Abdelrahman Al Barrak.

Salman sucede no trono Abdullah, que morreu na semana passada aos 90 anos.

"Durante o reinado de mudanças de Abdullah, os investimentos diretos estrangeiros se multiplicaram por cinco para alcançar os 220 bilhões de dólares", disse Othman, que destacou o fato de a Arábia Saudita ter, nesse período, integrado o G20 e a Organização Mundial de Comércio (OMC).

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Cerca de 90% das receitas do maior exportador de petróleo do mundo vêm desse produto, mas Othman anunciou que o reino quer desenvolver os setores de saúde, transportes e mineração, assim como as tecnologias da informação e da comunicação.

A queda dos preços do petróleo — mais de 50% desde junho — obrigou o reino a prever um forte déficit orçamentário para esse ano.

"Já identificamos 140 bilhões de dólares de investimentos nos setores de saúde e de transportes para os próximos cinco anos", declarou Otham em um fórum econômico que reúne anualmente autoridades sauditas e líderes econômicos internacionais.

Segundo Othman, na Arábia Saudita há vontade de "transformar" os setores dos serviços financeiros, do turismo e do setor imobiliário enquanto se investe em educação e inovação.

O reino destacou como "prioridade" a luta contra a burocracia, um dos maiores obstáculos para os investidores estrangeiros, segundo o ministro da função pública Abdelrahman Al Barrak.

Salman sucede no trono Abdullah, que morreu na semana passada aos 90 anos.

"Durante o reinado de mudanças de Abdullah, os investimentos diretos estrangeiros se multiplicaram por cinco para alcançar os 220 bilhões de dólares", disse Othman, que destacou o fato de a Arábia Saudita ter, nesse período, integrado o G20 e a Organização Mundial de Comércio (OMC).

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