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Novo recorde de reservas de divisas na China de US$ 3,31 tri

As reservas colossais, que quadruplicaram desde 2005, refletem o desequilíbrio do comércio exterior do país

Mulher passa pelos sinais do yuan chinês e do dólar americano: Pequim é acusado por seus principais interlocutores comerciais de manter um câmbio artificialmente baixo (Philippe Lopez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 10h06.

Pequim - As reservas de divisas da China , as mais importantes do mundo, alcançaram no fim de dezembro a soma recorde de 3,31 trilhões de dólares, um leve aumento em relação aos 3,29 trilhões registrados no fim de setembro, indicou nesta quinta-feira o banco central.

Estas reservas colossais, que quadruplicaram desde 2005, refletem o desequilíbrio do comércio exterior do país.

O banco central chinês acumula reservas de câmbio porque a maioria dos exportadores deve depositar suas receitas em divisas nesta entidade.

Em troca, o banco central injeta iuanes na economia e coloca parte de suas divisas comprando bônus do Tesouro americano ou dívida soberana de outros países.

A China também utiliza parte de suas reservas para investir em empresas no exterior através de seu principal fundo soberano, o CIC.

Pequim é acusado por seus principais interlocutores comerciais, começando pelos Estados Unidos, de manter um câmbio artificialmente baixo para sua divisa com o objetivo de potencializar as exportações.

A China se nega a revelar a quantidade de diferentes divisas que possui.

Segundo o ministro francês da Economia, Pierre Moscovici, que fez uma visita nesta semana a Pequim, a parte destas reservas em euros seria da ordem de 30% a 35%.

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Estas reservas colossais, que quadruplicaram desde 2005, refletem o desequilíbrio do comércio exterior do país.

O banco central chinês acumula reservas de câmbio porque a maioria dos exportadores deve depositar suas receitas em divisas nesta entidade.

Em troca, o banco central injeta iuanes na economia e coloca parte de suas divisas comprando bônus do Tesouro americano ou dívida soberana de outros países.

A China também utiliza parte de suas reservas para investir em empresas no exterior através de seu principal fundo soberano, o CIC.

Pequim é acusado por seus principais interlocutores comerciais, começando pelos Estados Unidos, de manter um câmbio artificialmente baixo para sua divisa com o objetivo de potencializar as exportações.

A China se nega a revelar a quantidade de diferentes divisas que possui.

Segundo o ministro francês da Economia, Pierre Moscovici, que fez uma visita nesta semana a Pequim, a parte destas reservas em euros seria da ordem de 30% a 35%.

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