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Novo governo japonês pode indicar reformas, diz Moody's

Shinzo Abe, primeiro-ministro eleito, assumirá cargo em condições econômicas menos favoráveis

Futuro premiê do Japão, Shinzo Abe, pode promover reformas econômicas no país (Toru Hanai/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 09h24.

Cingapura - A agência de classificação de risco Moody's afirmou nesta terça-feira que a grande vitória do oposicionista Partido Liberal Democrático (PLD) nas eleições parlamentes realizadas neste fim de semana no Japão dará ao novo governo a oportunidade de adotar decisões políticas difíceis e implementar reformas econômicas e fiscais necessárias.

Segundo Tom Byrne, diretor regional de crédito para Ásia e Oriente Médio da Moody's, o primeiro-ministro eleito, Shinzo Abe, vai assumir o cargo em meio a condições econômicas muito menos favoráveis do que em 2006 e 2007, quando ele já tinha liderado o governo japonês.

O PLD e seu parceiro na coalizão de governo, o Novo Komeito, obtiveram 325 das 480 cadeiras do Parlamento, dando à nova administração uma super maioria que deve permitir a aprovação de projetos que anteriormente tinham sido rejeitados pela Câmara Alta.

"A super maioria do LDP com o Novo Komeito dá ao novo governo a oportunidade de completar um programa de reformas econômicas e fiscais muito fragmentado. Vamos esperar para ver se eles realmente fazem isso", comentou Byrne. Atualmente a Moody's atribui rating Aa3 ao Japão, com perspectiva estável.

Segundo o diretor da Moody's, o mercado de bônus do Japão deve permanecer calmo no curto prazo, mas a grande dívida pública do país pode, no futuro, levar a uma mudança nos custos de financiamento. "Restaurar a credibilidade fiscal será essencial para preservar a confiança do investidor e evitar uma deterioração na credibilidade de crédito para um nível que pode levar a uma crise de financiamento", disse Byrne. As informações são da Dow Jones.

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Segundo Tom Byrne, diretor regional de crédito para Ásia e Oriente Médio da Moody's, o primeiro-ministro eleito, Shinzo Abe, vai assumir o cargo em meio a condições econômicas muito menos favoráveis do que em 2006 e 2007, quando ele já tinha liderado o governo japonês.

O PLD e seu parceiro na coalizão de governo, o Novo Komeito, obtiveram 325 das 480 cadeiras do Parlamento, dando à nova administração uma super maioria que deve permitir a aprovação de projetos que anteriormente tinham sido rejeitados pela Câmara Alta.

"A super maioria do LDP com o Novo Komeito dá ao novo governo a oportunidade de completar um programa de reformas econômicas e fiscais muito fragmentado. Vamos esperar para ver se eles realmente fazem isso", comentou Byrne. Atualmente a Moody's atribui rating Aa3 ao Japão, com perspectiva estável.

Segundo o diretor da Moody's, o mercado de bônus do Japão deve permanecer calmo no curto prazo, mas a grande dívida pública do país pode, no futuro, levar a uma mudança nos custos de financiamento. "Restaurar a credibilidade fiscal será essencial para preservar a confiança do investidor e evitar uma deterioração na credibilidade de crédito para um nível que pode levar a uma crise de financiamento", disse Byrne. As informações são da Dow Jones.

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