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Nova regra europeia prevê limites para operações arriscadas

Instituições do bloco terão limites para fazer apostas no mercado com seus recursos próprios

Sede do Banco Central Europeu em Frankfurt, na Alemanha (Ralph Orlowski/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 17h11.

Londres - Os bancos da União Europeia terão limites para fazer apostas no mercado com seus recursos próprios, de acordo com o esboço da proposta do bloco que representa o elemento central da tentativa de evitar a repetição da crise financeira de 2007 a 2009.

Os reguladores pretendem frear as operações excessivamente arriscadas no setor bancário europeu, cujos ativos somam 43 trilhões de euros (59 trilhões de dólares), que podem ameaçar depositantes se derem errado e potencialmente expor contribuintes a programas de resgate.

A proposta europeia, à qual a Reuters teve acesso nesta segunda-feira, já foi descrita como uma medida mais frouxa desenhada para garantir a aprovação por todo o bloco, e menos rigorosa que sua equivalente que está sendo introduzida nos Estados Unidos, a chamada a "Regra Volcker".

Um lobista da indústria financeira disse que a proposta dá a países como França e Alemanha margem de manobra para evitar a divisão das operações comerciais e de investimento de seus grandes bancos.

Bruxelas já sinalizou que não aprovará medidas radicais, dado o cenário difícil para os bancos, alegando também que tais medidas dariam vantagem competitiva a instituições de fora do bloco europeu.

A proposta está sendo finalizada pelo chefe dos serviços financeiros da UE, Michel Barnier, que irá publicar formalmente seu projeto em algumas semanas.

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A proposta europeia, à qual a Reuters teve acesso nesta segunda-feira, já foi descrita como uma medida mais frouxa desenhada para garantir a aprovação por todo o bloco, e menos rigorosa que sua equivalente que está sendo introduzida nos Estados Unidos, a chamada a "Regra Volcker".

Um lobista da indústria financeira disse que a proposta dá a países como França e Alemanha margem de manobra para evitar a divisão das operações comerciais e de investimento de seus grandes bancos.

Bruxelas já sinalizou que não aprovará medidas radicais, dado o cenário difícil para os bancos, alegando também que tais medidas dariam vantagem competitiva a instituições de fora do bloco europeu.

A proposta está sendo finalizada pelo chefe dos serviços financeiros da UE, Michel Barnier, que irá publicar formalmente seu projeto em algumas semanas.

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