Economia

Nova pesquisa eleitoral é a expectativa do mercado

Operando ainda sob os efeitos do conservadorismo do Banco Central -- que ontem manteve a taxa básica de juros em 18,5% pelo terceiro mês consecutivo --, o mercado financeiro aguarda para para esta quinta-feira (20/06) o resultado de mais uma pesquisa eleitoral, feita pelo Ibope. Além disso, outra notícia política deve, na opinião de alguns […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h03.

Operando ainda sob os efeitos do conservadorismo do Banco Central -- que ontem manteve a taxa básica de juros em 18,5% pelo terceiro mês consecutivo --, o mercado financeiro aguarda para para esta quinta-feira (20/06) o resultado de mais uma pesquisa eleitoral, feita pelo Ibope. Além disso, outra notícia política deve, na opinião de alguns analistas, influenciar os negócios: foi confirmada ontem a aliança entre o Partido Liberal (PL) e o Partido dos Trabalhadores (PT). O senador José de Alencar (PL-MG) será o candidato a vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A pesquisa de intenção de voto feita pelo Ibope deve ser divulgada oficialmente por volta das 10h30. Encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pesquisa deve confirmar o isolamento do PT na liderança. Ontem, por conta dessa expectativa, o risco-país voltou a subir e alcançou 1 400 pontos. A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em queda de 2,77%. Apesar disso, o dia foi menos desastroso para o dólar, que encerrou em baixa de 0,29%.

Quanto à aliança PL-PT, o mercado pode reagir de duas formas. E uma é o oposto da outra: ou a escolha de um empresário para vice será encarada como uma flexibilização concreta do PT (que há tempos vem tentando provar ao mercado que é capaz de fazer alianças), ou a chegada do PL no jogo demonstrará fortalecimento de Lula contra o preferido José Serra (PSDB). No primeiro caso, o mercado se acalma. No segundo, reage negativamente. Acredito mais na segunda opção , diz um analista de São Paulo.

A inflação ao consumidor em São Paulo subiu para 0,29% na segunda quadrissemana de junho, após registrar 0,27% na primeira quadrissemana, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas nesta quinta-feira.

Nenhum dos grupos do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou queda de preços no período, mas Transportes, o grande vilão do mês passado, vem reduzindo a alta -- de 0,77% na primeira quadrissemana para 0,39% nesta segunda.

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