Nota do Copom faz Link apostar em mais corte do juro
Informação é do economista Thiago Carlos, da Link Investimentos
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2012 às 21h21.
São Paulo - A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de reduzir a taxa básica de juros do país em 0,75 ponto porcentual, para 9% ao ano, anunciada nesta noite de quarta-feira, veio dentro do que era esperado pelo economista Thiago Carlos, da Link Investimentos.
Em entrevista à Agência Estado, o analista ressaltou, entretanto, que o conteúdo do comunicado divulgado pelo BC deu a entender que, ao contrário do que era imaginado pela maioria do mercado, cresceram as possibilidades de uma continuidade no processo de afrouxamento monetário, iniciado em agosto do ano passado.
"A chance de o BC continuar cortando os juros, para mim, aumentou significativamente com este comunicado, já que ele vê um risco para a trajetória de inflação bastante limitado", disse Thiago Carlos. "Dá uma ideia de continuidade, já que ele não fala em pausa no processo em nenhum momento", acrescentou o economista.
Questionado se, mesmo com a surpresa do texto, já haveria uma projeção da Link para a próxima reunião do Copom, agendada para o final de maio, o economista da instituição respondeu que, inicialmente, um corte mais moderado que o da reunião de abril seria mais condizente com o cenário atual da economia nacional.
"Poderia ser um corte de 0,25 ponto porcentual na próxima reunião", afirmou. "Mas é preciso esperar a ata, para ver se não haverá alguma sinalização diferente por parte do BC", ponderou, referindo-se ao documento da autoridade monetária que deverá ser divulgado na quinta-feira da próxima semana.
São Paulo - A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de reduzir a taxa básica de juros do país em 0,75 ponto porcentual, para 9% ao ano, anunciada nesta noite de quarta-feira, veio dentro do que era esperado pelo economista Thiago Carlos, da Link Investimentos.
Em entrevista à Agência Estado, o analista ressaltou, entretanto, que o conteúdo do comunicado divulgado pelo BC deu a entender que, ao contrário do que era imaginado pela maioria do mercado, cresceram as possibilidades de uma continuidade no processo de afrouxamento monetário, iniciado em agosto do ano passado.
"A chance de o BC continuar cortando os juros, para mim, aumentou significativamente com este comunicado, já que ele vê um risco para a trajetória de inflação bastante limitado", disse Thiago Carlos. "Dá uma ideia de continuidade, já que ele não fala em pausa no processo em nenhum momento", acrescentou o economista.
Questionado se, mesmo com a surpresa do texto, já haveria uma projeção da Link para a próxima reunião do Copom, agendada para o final de maio, o economista da instituição respondeu que, inicialmente, um corte mais moderado que o da reunião de abril seria mais condizente com o cenário atual da economia nacional.
"Poderia ser um corte de 0,25 ponto porcentual na próxima reunião", afirmou. "Mas é preciso esperar a ata, para ver se não haverá alguma sinalização diferente por parte do BC", ponderou, referindo-se ao documento da autoridade monetária que deverá ser divulgado na quinta-feira da próxima semana.