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Nigéria favorece empresas locais em contratos de petróleo

O petróleo corresponde a cerca de 580 milhões de barris vendidos para os próximos 12 meses

Campo de petróleo na Nigéria: O resultado da licitação, esperado desde abril, mostrou que cerca de 45% do petróleo concedido foi destinado a companhias com sede no país (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2012 às 15h12.

A Nigéria , maior produtora de petróleo da África, concederá a empresas locais cerca de metade de seus contratos de fornecimento, de cerca de 60 bilhões de dólares anuais, e reduzirá a quantidade de contratos concedidos a grandes traders de commodities, como a Glencore.

O país membro da Opep distribuiu por meio de contratos cerca de três quartos de sua produção diária de petróleo ou cerca de aproximadamente 1,6 milhão de barris por dia (bpd) entre 50 companhias, incluindo 21 empresas nigerianas, afirmou um documento enviado às empresas ganhadoras.

O petróleo corresponde a cerca de 580 milhões de barris vendidos para os próximos 12 meses.

O resultado da licitação, esperado desde abril, mostrou que cerca de 45 % do petróleo concedido foi destinado a companhias com sede na Nigéria, ou que são propriedade de empresas nigerianas, incluindo a Duke Oil, subsidiária da petroleira estatal NNPC, que duplicou o tamanho de seu contrato no ano passado.

Fontes da indústria expressaram que se surpreenderam com o número de pequenas empresas nigerianas na lista das empresas vencedoras da licitação, após promessas do governo no país de reduzir o nepotismo no setor, e introduzir novos requerimentos para a licitação deste ano.

"A primeira coisa que se nota é que a lista está significativamente mais curta, e que, portanto, a promessa de simplificar e ser mais eficiente não se concretizou", disse uma fonte da indústria petroleira baseada em Abuja, que confirmou o conteúdo do documento.

"Superficialmente, muitas das preocupações do público não foram abordadas", acrescentou.

As operadoras mundiais de petróleo Glencore, Vitol e Trafigura, empresas que tradicionalmente têm uma forte presença no país do oeste da África, e que no ano passado ganharam os maiores contratos, tiveram seus volumes reduzidos pela metade, para 30 mil bpd.

Porta-vozes da Trafigura e da Glencore declinaram comentar, e um porta-voz da Vitol não estava disponível para comentar.

Os volumes dos operadores com sede na Suíça, Gunvor e Mercuria, permanecem inalterados desde 2011, a 30 mil barris por dia.

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A Nigéria , maior produtora de petróleo da África, concederá a empresas locais cerca de metade de seus contratos de fornecimento, de cerca de 60 bilhões de dólares anuais, e reduzirá a quantidade de contratos concedidos a grandes traders de commodities, como a Glencore.

O país membro da Opep distribuiu por meio de contratos cerca de três quartos de sua produção diária de petróleo ou cerca de aproximadamente 1,6 milhão de barris por dia (bpd) entre 50 companhias, incluindo 21 empresas nigerianas, afirmou um documento enviado às empresas ganhadoras.

O petróleo corresponde a cerca de 580 milhões de barris vendidos para os próximos 12 meses.

O resultado da licitação, esperado desde abril, mostrou que cerca de 45 % do petróleo concedido foi destinado a companhias com sede na Nigéria, ou que são propriedade de empresas nigerianas, incluindo a Duke Oil, subsidiária da petroleira estatal NNPC, que duplicou o tamanho de seu contrato no ano passado.

Fontes da indústria expressaram que se surpreenderam com o número de pequenas empresas nigerianas na lista das empresas vencedoras da licitação, após promessas do governo no país de reduzir o nepotismo no setor, e introduzir novos requerimentos para a licitação deste ano.

"A primeira coisa que se nota é que a lista está significativamente mais curta, e que, portanto, a promessa de simplificar e ser mais eficiente não se concretizou", disse uma fonte da indústria petroleira baseada em Abuja, que confirmou o conteúdo do documento.

"Superficialmente, muitas das preocupações do público não foram abordadas", acrescentou.

As operadoras mundiais de petróleo Glencore, Vitol e Trafigura, empresas que tradicionalmente têm uma forte presença no país do oeste da África, e que no ano passado ganharam os maiores contratos, tiveram seus volumes reduzidos pela metade, para 30 mil bpd.

Porta-vozes da Trafigura e da Glencore declinaram comentar, e um porta-voz da Vitol não estava disponível para comentar.

Os volumes dos operadores com sede na Suíça, Gunvor e Mercuria, permanecem inalterados desde 2011, a 30 mil barris por dia.

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