Nenhum país combate inflação como o Brasil, diz Delfim Netto
Ex-ministro da Fazenda elogiou a equipe econômica do governo
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2011 às 13h28.
São Paulo - O economista e ex-ministro da Fazenda Antônio Delfim Netto afirmou hoje (7) que o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março mostra que existem pressões inflacionárias atuando na economia nacional. Ele afirmou, no entanto, que acredita que a inflação no país feche este ano em 6% - dentro da meta estabelecida pelo Banco Central (BC).
O ex-ministro atribui o cumprimento da meta ao bom trabalho da equipe econômica do governo. Segundo ele, o BC brasileiro está tomando as melhores medidas para conter a alta dos preços. “Nenhum país está combatendo a inflação com os instrumentos que o Brasil está usando”, disse em debate promovido pela Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP).
O economista-chefe do Banco Bradesco, Octavio de Barros, também defendeu a atuação do BC. Para ele, a alta de 0,79% do IPCA, em março, é resultado, principalmente, do aumento do preço do etanol e das roupas.
Barros disse que, nos próximos meses, a inflação deve baixar e, a partir de julho, chegar a 0,33% ao mês – com essa queda, segundo ele, o índice deve ficar dentro da meta do BC.
“Nós estamos prevendo que a inflação volte a um patamar de 0,33% que, anualizada, nos converte para a meta”, disse Barros.
São Paulo - O economista e ex-ministro da Fazenda Antônio Delfim Netto afirmou hoje (7) que o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março mostra que existem pressões inflacionárias atuando na economia nacional. Ele afirmou, no entanto, que acredita que a inflação no país feche este ano em 6% - dentro da meta estabelecida pelo Banco Central (BC).
O ex-ministro atribui o cumprimento da meta ao bom trabalho da equipe econômica do governo. Segundo ele, o BC brasileiro está tomando as melhores medidas para conter a alta dos preços. “Nenhum país está combatendo a inflação com os instrumentos que o Brasil está usando”, disse em debate promovido pela Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP).
O economista-chefe do Banco Bradesco, Octavio de Barros, também defendeu a atuação do BC. Para ele, a alta de 0,79% do IPCA, em março, é resultado, principalmente, do aumento do preço do etanol e das roupas.
Barros disse que, nos próximos meses, a inflação deve baixar e, a partir de julho, chegar a 0,33% ao mês – com essa queda, segundo ele, o índice deve ficar dentro da meta do BC.
“Nós estamos prevendo que a inflação volte a um patamar de 0,33% que, anualizada, nos converte para a meta”, disse Barros.